Duas freiras que trabalhavam no nordeste do Kenya, sequestradas em novembro de 2008, foram libertadas e chegaram a Mogadishu, Somália, no dia 19 de fevereiro, ainda traumatizadas.
Caterina Giraudo, 67, e Maria Teresa Oliviero, 61, italianas, estão recebendo tratamento médico, e líderes da igreja católica romana estão providenciando aconselhamento espiritual. O pastor Alois Maina, amigo das freiras, disse que um representante do papa e o cardeal do Kenya estão entre os conselheiros,.
O padre Bongiovanni Franco, que trabalhava com as irmãs em Mandera disse que estão muito cansadas. “A ida de um lugar para o outro, e o confinamento durante a estadia em Mogadishu parece ter afetado a saúde delas – era como uma cela de prisão”, diz. ”Além da atenção espiritual dada a elas, faz-se necessários diversos exames médicos.”
As freiras foram sequestradas em Elwak, perto de Mandera, e levadas pela fronteira até a Somália. Vinte homens somalis, suspeitos de fazer parte do grupo al Shabaad – possivelmente ligado ao al Qaeda – atacaram as freiras durante a noite, usando três veículos (saiba mais).
O padre Franco afirma que as freiras se relacionavam de maneira amigável com os muçulmanos enquanto estavam na Somália.
“Obrigado por suas orações e preocupação – com certeza ajudou nossas irmãs a serem libertadas. Já completamos nosso tempo de oração com elas. Agora, estamos planejando realizar um retiro de dois dias”, diz o padre.
A delicada questão de segurança das duas freiras não permite que sejam entrevistadas. Pelo telefone, a irmã Giraudo disse: “Estamos muito felizes. Fomos bem tratadas e estamos bem.”
Fontes afirmam que as duas irmãs estão em algum lugar em Eastleigh, alguns quilômetros da cidade de Nairobi.
No Kenya desde o início dos anos 70, as freiras cuidavam das crianças, idosos e gestantes, fornecendo ajuda médica e nutricional.
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