Pode haver algum lugar mais carente do amor e da paz de Cristo do que Israel e Palestina? Onde o testemunho da igreja possa ser mais decisivo se exercido com perseverança? Num local onde tem predominado o ódio, parece não haver mais espaço para a força bruta, tem de se tentar algo leve, uma força leve.
Mas, como prover esta força? Quem pode exercê-la? Quem pode capacitá-la? Para começar a responder a essas questões, é necessário saber quem hoje representa Cristo em Israel e na Palestina. A pergunta não deixa de ser paradoxal, pois Cristo nasceu em Belém, hoje parte da Palestina, e viveu momentos decisivos de seu ministério em Jerusalém, hoje parte de Israel.
Mesmo assim, ao longo da história, a presença de cristãos no local só tem diminuído, e hoje, basicamente, dois grupos portam a fé cristã: judeus messiânicos e os cristãos palestinos. Apesar das diferenças históricas e culturais, os dois têm muito em comum, além da própria fé.
Primeiramente, as comunidades de que participam antes de se tornarem cristãos têm uma relação conflituosa: judeus e muçulmanos vivem em constante animosidade naquela parte do mundo, um fato com raízes históricas e agravado pela disputa territorial desde a metade do século XX.
Outro ponto em comum entre judeus messiânicos e cristãos palestinos é a reação que cada uma das respectivas comunidades tem quando um deles se converte à fé em Cristo. Os judeus reagem com reprovação, pois desde o início descreram em Jesus. Os muçulmanos rejeitam o convertido, considerando-o fora da comunidade.
Finalmente, os dois grupos enfrentam resistência dos outros cristãos que, por causa de suas origens. os vêem com desconfiança. Além, é claro, da dificuldade que têm para relacionarem-se entre si, judeus messiânicos e cristãos palestinos, uma herança pesada dos tempos anteriores à conversão.
Como se viu, esses irmãos enfrentam pelo menos sete frentes de oposição à opção que fizeram por Cristo. Pode-se imaginar que este seja um grupo enfraquecido, sem coragem, sem perspectivas. Um grupo de quem pode esperar-se muito pouca coisa.
E ainda assim, juntos formam o remanescente de Cristo no local. Se algo de bom vier a acontecer em Israel e Palestina, se alguma transformação para a paz puder ser impulsionada, os representantes de Cristo têm de ser candidatos naturais a protagonizarem essas ações.
Se a força leve proposta no início deste artigo vier a ser articulada, esses irmãos terão de ser os que a exercerão... E juntos!
Será que isso é possível? Na próxima semana, este espaço discutirá um pouco mais sobre a presença de Cristo em Israel e Palestina.
Douglas Monaco
Secretário Geral de Portas Abertas Brasil
* Conforme promessa de 14 de junho último, nas 9 semanas que antecedem ao lançamento do novo livro do Irmão André, chamado Força da Luz, este espaço tratará das questões subjacentes ao tema do livro.
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