Com o lançamento do filme “A Mulher Mais Odiada dos EUA”, na Netflix este mês, o nome da advogada Madalyn Murray O’Hair voltou a ser buscado em ferramentas de busca na internet e debatido em fóruns. O motivo? Ela é a famosa ativista ateia que conseguiu que a Suprema Corte proibisse a leitura da Bíblia nas escolas públicas, em 1963.
Por causa disso ganhou a alcunha da revista Life que carregaria até o fim da vida, que se referia a ela como “a mulher mais odiada da América”. Para o movimento ateísta essa decisão histórica dava início a uma “nova moralidade onde ocorria o triunfo do racionalismo sobre a superstição”.
Contudo, existe um lado menos conhecido da família O’Hair. Seu filho mais velho, William Murray III, conta que conviveu com uma pessoa difícil, uma militante feminista que tinha simpatia pelo comunismo e tentou inclusive desertar para a União Soviética com toda a sua família.
Foi por causa do ensino religioso que William recebia na escola que Madalyn conseguiu abrir um processo contra o distrito escolar. Quando o caso chegou até a Suprema Corte, ela teve ganho de causa.
Em diversas entrevistas a ativista repetia o que ensinava dentro de casa: Deus, se existisse, “era um ser sádico, brutal e uma representação do ódio”, enquanto a Bíblia era “historicamente imprecisa e repleta de histórias loucas.”
Com toda a mídia que recebeu, decidiu fundar a organização “Ateístas da América”, que logo começou a arrecadar milhões de dólares para promoção do ceticismo no país. Durante muitos anos foi a maior organização do tipo no mundo.
A infância debaixo de uma mãe perturbada e desonesta, segundo ele mesmo, fez de William um adulto problemático. Seu primeiro casamento acabou rapidamente e ele acumulou problemas com álcool, drogas e, consequentemente com a polícia.
Embora não participasse dos movimentos políticos ateístas da mãe, questionava o uso de todo o dinheiro arrecadado por ela com doações e processos judiciais. “Se o ateísmo era o salvador da modernidade, por que não fazia algo de concreto em favor da humanidade?”, costumava indagar.
Após pegar cinco anos de liberdade condicional por um incidente envolvendo o uso de uma arma de fogo, William disse ter percebido que precisava de ajuda. Ele buscou os Alcoólicos Anônimos e começou a frequentar um programa de reabilitação de drogas.
Foi ali que ouviu falar pela primeira vez na vida sobre um Deus amoroso. “Vi algumas coisas fantásticas, que as pessoas conseguiram realizar com sua fé. Não pude deixar de comparar tudo isso com o ateísmo”, revela.
Em 1980, para desespero de sua mãe, ele entregou sua vida a Jesus Cristo e começou a admitir publicamente que era cristão. A família o rejeitou, mas as declarações públicas de Madalyn foram arrasadoras: “Eu o repudio completamente desde agora até o fim dos tempos. Ele está além do perdão humano”.
Frequentando uma igreja evangélica, onde aprendeu mais sobre Deus e sua Palavra, ele percebeu o grande mal que sua mãe havia causado em toda a nação. Passou então a dedicar sua vida para, de alguma maneira, desfazer isso. Tornou-se pastor!
Ajudou a montar uma editora para produzir Bíblias na Rússia logo após o colapso do comunismo da antiga União Soviética. Muitas vezes ele viajou para as cidades onde sua mãe falaria em algum evento e denunciava suas mentiras e dava seu testemunho de fé.
Madalyn O’Hair foi uma mulher influente em seus dias e ajudou a formar o movimento ateísta moderno, mas morreu de forma trágica em 1995 nas mãos de antigos aliados, que a sequestraram e touraram por dias.
Hoje Bill, como é conhecido, tem 70 anos. Além de pastorear uma igreja batista, preside a Coalizão para a Liberdade Religiosa, uma ONG que luta pelos direitos dos cristãos nos países islâmicos e comunistas. Com informações God Reports
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