Frase postada pelo famoso pastor pop Mark Driscoll (considerado um dos 50 pastores mais influentes da América), da Mars Hill Church em Seattle (WA), nos Estados Unidos, em seu perfil do Facebook acabou gerando polêmica na página da rede social de Driscoll.
O Pastor criou uma enquete em sua página para ironizar os trejeitos afeminados que alguns homens tem, a frase “Então, que história você tem para contar sobre um líder de louvor homem, mas afeminado, que tenha visto pessoalmente?”, em pouquíssimo tempo a postagem gerou grande repercussão. Logo Mark Driscoll, se viu no meio de uma polemizada discussão entre seus próprios irmãos na fé. A reação de seus contatos no Facebook foi tão constrangedora, que Driscoll a retirou do seu perfil, assim que chegou a pouco mais de 600 comentários e logo em seguida postou um suposto pedido de desculpas (o qual acabou não atingindo seu objetivo) dizendo, as vezes publicar opiniões, que deveriam ser melhor trabalhadas pessoal e intimamente.
A primeira resposta à pergunta de Mark Driscoll, veio da escritora cristã Rachel Held Evans, o acusando de bullyng, dizendo também que se este ocorrido do Facebook tivesse sido a primeira ofensa do Pr. Mark Driscoll, não lhe seria necessário nenhuma resposta forte. No entanto, segundo Rachel, o pastor ao longo do tempo desenvolveu um padrão de imaturidade e ausência de gentileza e que tem sido ignorados por sua igreja, como a utilização da palavra bicha para descrever algo que detesta ou encorajar a amigos a ridicularizar garotos impopulares e rebaixar homens que não seriam “machos ou másculos suficiente”.
Rachel dedicou uma página de seu site, escrevendo um texto a respeito desta conflituosa situação, um trecho diz o seguinte:
“Homens de Deus ajudam as pessoas, e não tiram sarro delas.
Homens de Deus honram as mulheres, e não as rebaixam.
Homens de Deus amam seus próximos gays e lésbicas, e não os ridicularizam.
Homens de Deus celebram a feminilidade, e não a espancam.
Homens de Deus estão seguros de sua sexualidade, e não precisam ostentá-la.
Homens de Deus buscam a paz, e a ela não renunciam.
Homens de Deus pairam sobre a violência, e não a glorificam.
Homens de Deus constroem a Igreja, e não a envergonham.
Homens de Deus imitam a Cristo – que louvou os misericordiosos e aqueles que buscam a paz, que esteve ao lado dos explorados e abusados, que mostrou compaixão pelos caídos e oprimidos, que valorizou as mulheres, e que amou seus inimigos ao ponto de morrer por eles.”
Além da escritora, muitos outros comentaram o post de Mark Driscoll, entre eles Tyler Clarck, que diz ter sofrido bullying em sua infância, mas que felizmente, teve apoio de sua igreja e pastor aos 13 anos, para superar o preconceito e se tornar um homem maduro e cristão realizado. Outros líderes de ministério de louvor norte-americanos sentiram-se grandemente ofendidos.
Tony Jones, foi autor de um dos mais duros comentários, ao fazer um sátira a paixão de Driscoll por MMA (Mixed Martial Arts – antigo vale-tudo), usando uma declaração de Mark para criar uma espécie de “Bullying Reverso”. “Não há nada mais puro do que dois homens lutando nos ringues, sem bolas, bastões, varas, ajuda, nem time, só para ver qual deles é o melhor”. Segundo Jones, não existe nada mais homoerótico que a MMA, e questiona o prazer de Mark em ficar vendo “dois homens suados a lutar de sungas apertadas”.
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