Até o final de novembro, cerca de 8.360 famílias haviam retornado para suas casas, de onde saíram desde que foram deslocadas, em 2014.
A Planície do Nínive foi tomada pelo Estado Islâmico (EI) em agosto de 2014 e em 2016 foi liberada da ocupação dos extremistas.
Mas só um ano depois as primeiras pessoas puderam voltar aos seus vilarejos destruídos, pois os combatentes do EI os haviam deixado em caos.
Muitas casas foram queimadas pelo EI e outras foram destruídas durante os combates pela liberação da região. Mas todas as casas foram danificadas de alguma forma.
Em diferentes cidades, 1.206 casas foram reconstruídas, segundo números dos comitês locais que coordenam o trabalho de restauração e o retorno das pessoas.
Igrejas locais formaram comitês para coordenar a restauração das casas. Eles começaram com as casas que estavam mais fáceis para reformar, para que assim pudessem trazer os primeiros moradores de volta mais rapidamente.
O número de famílias cristãs que voltaram para Qaraqosh é de 5.122, com 487 casas restauradas através do apoio de parceiros da Portas Abertas.
Em Bartella, 1.325 famílias voltaram e 300 casas foram reformadas. Em Bashiqa, 287 famílias puderam voltar, tendo 228 casas reconstruídas. Em Bahzani, 155 famílias e 120 casas. Em Karamles, 329 famílias e 40 casas. Em Batnaya há 31 casas prontas e as famílias só não puderam voltar porque as estradas ainda estão bloqueadas.
Em Qaraqosh, que tem a maior população cristã da Planície do Nínive, o trabalho de reconstrução é coordenado pelo líder cristão George.
Ele explica que eles fizeram uma pesquisa e desenharam um novo mapa da cidade usando imagens de satélites.
George expressa: “Precisamos de mais apoio para reconstruir as casas, pois há casas que ainda não conseguimos terminar. Precisamos de muito mais apoio para fazer a reconstrução ir mais rápido”.
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