O tribunal militar da Jordânia condenou três extremistas a 22 ½ anos de prisão por uma tentativa de explodir uma igreja católica em maio do ano passado.
O juiz explicou que deu uma sentença de duas décadas pois acredita que a bomba, embora tenha falhado, era um “perigo para o Estado e sua população”.
As autoridades puderam evitar a explosão quando o líder do grupo foi preso por excesso de velocidade no dia planejado para o ataque. Os três homens queriam detonar um veículo cheio de explosivos em frente a uma igreja católica na capital Amman.
De modo geral, a Jordânia é conhecida como um país muçulmano moderado, apesar de estar localizado no Oriente Médio e ter mais de 90% da população de muçulmanos. Estima-se que os cristãos formam 4 a 6% da população.
A rainha da Jordânia é muito conhecido por falar contra o extremismo e violência muçulmanos em nome da religião. Ela também é advogada de direitos humanos da mulher e de proteção da criança.
Ano passado, um relatório do departamento de estado dos Estados Unidos alertou que a Jordânia, assim como a Argélia – países tradicionalmente respeitáveis à liberdade religiosa – são agora locais de fundamentalismo islâmico e intolerância religiosa.
Na Jordânia, um tribunal sharia condenou um convertido ao cristianismo por apostasia. O juiz anulou seu casamento e declarou que o homem não tinha identidade religiosa. O governo também perseguiu indivíduos e organizações por causa de sua afiliação religiosa.
O relatório cobriu o período de junho de 2007 a julho de 2008, e foi publicado em setembro.
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