A história de Jeffrey McCall é mais um testemunho de vida que se parece com a situação de milhares de pessoas que já lutaram ou ainda lutam contra o homossexualismo, dependência química, prostituição, profunda carência afetiva ou total falta de motivação pela vida.

“Comecei a lutar contra a atração pelo mesmo sexo por volta dos 12 anos e, por volta dos quinze anos, avancei sobre isso”, disse ele em uma entrevista para o canal de TV CBN News.

McCall disse que na época pensava estar “em um corpo errado”, uma sensação que atualmente tem sido muito difundida pela mídia devido à falaciosa ideologia de gênero. “Então, dos 18 a 23 anos, eu morava em Nashville, no Tennessee. E naqueles anos, minha identidade inteira era baseada na homossexualidade”, disse ele.

Assim como acontece na vida de muitos, com McCall não foi diferente. Um abismo chamou outro abismo. “Eu apenas festejava e fazia compras, e essa era a minha vida. Eu estava viciado em drogas. Eu estava tomando uma tonelada de Xanax [antidepressivo] e fumando metanfetamina”, destaca.

Vida de Drag Queen

McCall se mudou para a Geórgia para estudar e quatro anos depois se formou, mas já não era a mesma pessoa, aparentemente. “Depois daquele verão eu comecei a viver como ‘Scarlett’. Me vestia e comecei a namorar homens como ‘Scarlett’. E então isso alimentou ainda mais a ideia de ‘isso é quem eu sou. Eu estou no corpo errado”, disse ele.

“Eu pensei, você sabe, eu vou passar pelas cirurgias e a transição para me tornar uma mulher e isso é o que vai me fazer feliz. E durante esses anos como Scarlet, eu estava começando a ser muito promíscua, chegando às vezes a estar com mais de um homem por dia. Durante esses anos, eu também prostitui meu corpo”, continua o rapaz.

O álcool também dominou McCall e certo dia, bêbado, ele tentou tirar a própria vida, mas não conseguiu, indo parar em um hospital psiquiátrico. “Ali eu estava atingindo o fundo do poço”, lembra ele.

“Estava na pós-graduação, prostituindo o meu corpo, com todos aqueles caras diferentes. Estava bêbado a cada dois dias, na verdade eu não tinha nada, só um grande vazio”, continua, até que algo sobrenatural aconteceu e deu início a um processo de mudança radical em sua vida.

Mudança radical

McCall ouvia escondido pregações de pastores na TV e no YouTube, em particular do pastor Jentezen Franklin. Ele tentou encontrar respostas para um “vazio” que o mundo não havia preenchido, até que resolveu fazer uma oração sincera diante de Deus.

“Foi em torno do último semestre da pós-graduação, eu estava sentado no meu quarto e eu estava apenas chorando. Era realmente muito tarde da noite. E eu estava apenas chorando”, lembra ele.

“Falei com Deus através do meu choro: ‘Deus, eu sei que as pessoas vivem para Ti, não basta ir à igreja no domingo, não apenas fazer um jogo religioso, como se algo tivesse acontecido e a vida deles tivesse se transformado. E eu perguntei: ‘Eu vou viver para você?’ Minha voz ficou em silêncio. Meus pensamentos pararam. E ouvi Deus dizer: ‘Sim, você vai viver para mim”, disse McCall.

Algum tempo depois McCall resolveu abandonar a homossexualidade, jogar fora todos os seus trajes de drag queen e assumir de uma vez por todas a sua verdadeira identidade masculina.

“Foi quase como se Deus, naquele verão, tivesse tirado tudo que eu aprendi sobre igreja pela boca da comunidade LGBT, de todos e dito: ‘Tudo o que você ouviu, apenas jogue fora e eu vou estabelecer uma base clara para você”, disse ele.

Atualmente McCall lidera passeatas de ex-homossexuais pelas ruas dos Estados Unidos. Ele e os demais tem como objetivo mostrar que Deus transforma, liberta e salva, um testemunho do qual o agora ex-gay não abre mão de contar.

“De repente, eu tive uma paz e alegria que eu não tinha desde que era um garotinho – aquela paz e alegria de como tudo foi levantado. E então o Senhor começou a falar comigo e disse: ‘Saia e compartilhe. O propósito de toda a minha vida agora é continuar compartilhando o amor de Cristo”, conclui.