Pham Ngoc Thach, um evangelista vietnamita preso por "resistir a um policial em atividade" foi libertado dia 3 de março, depois de completar sua sentença de dois anos.
Uma delegação de 15 membros da igreja menonita, liderada pelo pastor Nguyen Hong Quang, viajou à prisão para receber Thach e levá-lo à sua casa.
Thach e Quang foram presos em março de 2004. Eles encontraram dois agentes policiais secretos vigiando a casa de Quang e relataram a presença deles às autoridades da cidade. Quando Thach tentou fotografar a moto do policial, para servir de evidência, o policial o atacou e uma briga aconteceu.
Testemunhas disseram que o policial tentou incitar os vizinhos para atacarem Thach e seus companheiros. Ele prendeu um ancião da igreja, chamado Nhia. Quando Thach e outros jovens evangelistas, Nguyen Van Phuong e Nguyen Thanh Nhan, foram à delegacia à noite para saber sobre Nhia, a polícia também os prendeu.
Os cristãos souberam depois que a polícia bateu em Thach até ele desmaiar.
Thach e outros cinco menonitas, que ficaram por fim conhecidos como os "seis menonitas" foram acusados de "resistir a um policial em atividade". De acordo com membros da igreja, os homens apenas insistiram para que os policiais que estavam investigando seguissem os procedimentos legais corretos.
Intervenção internacional
Em uma declaração publicada na manhã do dia 3 de março, líderes da igreja menonita vietnamita disseram acreditar que a libertação dos seis cristãos - dois após o término as sentença - aconteceu por causa da atenção internacional e da intervenção de organizações de direitos humanos, mídia e defensores da liberdade religiosa.
Os líderes da igreja menonita querem agradecer a todos aqueles que "oraram ... e apoiaram nossos trabalhadores presos por causa de sua fé."
Thach era um assistente de Quang e trabalhava com o grupo legal da Aliança Evangélica do Vietnã. Ele defendia pessoas e organizações que sentiam que o estado havia violado o seu direito à liberdade religiosa.
O julgamento inicial dos seis menonitas foi realizado em 12 de novembro de 2004. Thach e Quang apelaram mais tarde à Suprema Corte Popular para revisar suas sentenças de dois e três anos, respectivamente. Mas o juiz decidiu, em 12 de abril de 2005, que as sentenças seriam mantidas.
Quando a audiência de apelo foi marcada, a corte não mandou ao avisos legais requeridos, nem um convite aos membros da família. O advogado de Quang, Nguyen Van Dai, objetou dessa ilegalidade, possibilitando ao pai de Thach, Pham Van Khanh, participar do julgamento.
Abusos na prisão
Durante sua detenção, Thach foi mantido em diversas prisões, incluindo um cárcere policial na cidade de Ho Chi Minh.
Líderes da igreja disseram que os guardas da prisão torturaram Thach e abusaram dele, porque ele continuava a protestar sua inocência. Em diversas ocasiões, os guardas encorajaram outros prisioneiros a espancá-lo. Eles também o obrigavam a realizar trabalho pesado.
Por causa de tudo isso, sua saúde se deteriorou seriamente. Quando sua família foi visitá-lo na prisão, em janeiro, Thach lhes disse que sofria de séria dor nas costas e que tinha perdido a visão de um olho. Ele também falou que havia sido proibido de falar de sua fé com os prisioneiros.
É possível que Thach ainda enfrente a oposição das autoridades. Os outros cinco menonitas dizem que a polícia ainda os tem perturbado. Ela emprega "muitos métodos para perturbá-los e dificultar suas vidas".
Em declaração à imprensa, líderes da igreja menonita vietnamita pediram às autoridades para "encerrar suas ações abusivas e opressivas direcionas às organizações religiosas em geral e à igreja menonita em particular, e para respeitar a liberdade da igreja de cultuar".
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