Luís Alberto Vera, um estudante no Seminário Bíblico da Colômbia, acabou de ensinar uma classe de teologia em uma escola particular em Medellín no dia 26 de Novembro e foi comprar passagens de ônibus para sua família com destino a sua cidade natal, Bucaramanga.
Na estação de ônibus, a polícia checou o número do seu cartão de identificação nacional e descobriu um mandato de prisão. As acusações: tráfico e manufatura de armas e roubo.
A polícia levou Luís, de 24 anos, para um centro de processamento criminoso onde lhe foi permitido fazer uma ligação. Luís ligou para sua esposa, Deisy Lined Ortiz. Ela se apressou para contratar um advogado.
Ela comprou para Luís um colchão de dormir e começou a improvisar três refeições diárias, já que o centro de detenção não alimenta seus prisioneiros. Autoridades permitiram que a Sra. Deisy falassesse com seu marido somente através de mensagens escritas.
Somente uma semana após sua prisão, Luís soube por qual crime estava sendo acusado: ser membro de uma gangue de quatro assaltantes que roubou um homem na sua cidade natal, Bucaramanga, em 2002.
Em maio de 2004, a polícia pediu para a vítima identificar os ladrões. Ele descreveu o que estava com a arma como um rapaz dentre seus 25 e 30 anos, com pele e olhos escuros. Ele apontou para uma foto de um homem que a polícia identificou como sendo Luís Alberto Vera Gómez; no entanto, o seminarista com aquele nome tinha olhos castanhos e era ligeiramente moreno. Dois anos atrás, quando o crime aconteceu, ele só tinha 22 anos.
O caso de Luís está longe de ser o único. Colombianos dizem. Antes, você era inocente até provado culpado, agora é o contrário. Você é culpado até provar inocente, disse um ministro evangélico que pediu para não ser identificado. É uma violação dos direito humanos.
Os cristãos na Colômbia correm riscos de terem acusações falsas que podem arruinar seus ministérios e vidas, assim como daqueles que os rodeia.
No caso de Luís, Todas essas acusações afetaram gravemente membros da família, amigos, colegas de classe, a igreja que o conhece e a comunidade do seminarista, o ministro disse.
Ele lembrou que um empresário colombiano bem-conhecido foi preso porque, de acordo com o escritório da acusação, o governo dos Estados Unidos queria. Ele ficou dois meses no Complexo Penitenciário Cómbita, uma prisão de segurança máxima que guarda alguns dos criminosos mais notórios da Colômbia. No final de novembro, o empresário provou sua inocência e foi liberto.
As leis anti-terroristas do presidente Álvaro Uribe tiveram sua parte na suposição de culpa daqueles acusados de crimes, as fontes dizem. As vezes, as autoridades se apressam em prender inocentes que de fato poderiam ter sido vítimas de erro de identidade, como parecer ser o caso de Luís.
Nos casos mais perturbadores, uma crescente rede de informantes anônimos pagos têm falsamente acusado pessoas comuns de terrorismo e subversão. Uribe estabeleceu a rede de informantes no dia depois de sua posse, em 7 de agosto de 2002.
Ricardo Esquivia, que lidera a Comissão de Restauração, Vida e Paz do Conselho Evangélico da Colômbia (CEDECOL), diz que a rede de informantes têm mandado muitas pessoas inocentes para prisão com poucas chances de provar sua inocência.
Na Colômbia, pelo menos 30 pastores e líderes de igrejas estão agora aprisionados por causa das dicas anônimas dos informantes, Esquivia diz.
Os seminaristas e corpo docente que ainda não haviam deixado o campus de Medellín para as féria no fim do semestre, se reuniram durante uma hora para uma reunião de oração em favor de Luís no dia 1 de dezembro.
Educado pelos avós, que são membros da Igreja Quadrangular, Luís aceitou a Cristo com seis anos, e com 13 conheceu sua futura mulher em um retiro da igreja.
Os dois se casaram três anos atrás e têm um filho de 16 meses, Luís Fernando. Luís e Deisy se mudaram para Medellím para se prepararem para servir como missionários quadrangulares. Luís, como pianista e vocalista, canta no coral do seminário.
O conselheiro Miriam Marquardt descreveu Luís como uma pessoa muito agradável, e positiva. Ele ama ao Senhor, é muito cooperativo, e tem um verdadeiro coração de servo.
O seminário não tem recursos para pagar a enorme conta que a família de Luís terá que pagar para limpar o nome de dele.
O jovem rapaz pode ser mandado essa semana para a Prisão Bellavista, uma prisão de alta segurança em Medellín. Bellavista se tornou um púlpito para o resto da Colômbia há uns 15 anos, quando uma rebelião estourou depois de um tumulto.
Eu estava pedindo ao Senhor para mandar um pastor para Bellavista para me ajudar com o ministério, disse o diretor de comunhão da prisão, Lácides Hernandez, mas eu não pedi para Ele fazer desse jeito.
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