A descoberta de pilhas de esterco de 3.000 anos de idade no vale Timna, sul de Israel, estão fornecendo aos arqueólogos comprovações sobre os relatos bíblico referentes ao rei Salomão.
Usando técnicas avançadas de datação, o material ficou conservado desde o século 10 a.C. graças a condições climáticas únicas naquela região de Israel.
O History Channel mostrou recentemente como os arqueólogos da Universidade de Tel Aviv começaram a escavar em 2013 as ruínas de um local usada para mineração. Logo fizeram várias descobertas importantes, incluindo muros e portões fortificados.
Contudo, o mais impressionante é que a equipe encontrou pilhas de estrume animal. Inicialmente ignorados, por acreditarem que seriam de animais de beduínos que vivem nas imediações, ficaram surpresos ao perceber que os dejetos ajudavam a mostrar como aquele local era usado na uma época em que o rei Salomão construiu o Templo em Jerusalém.
É notável que o estrume comprove as atividades importantes ocorridas no local. No complexo foram encontrados grandes currais para animais de tração. Análises precisas de pólen, sementes e fauna, mostram que eles eram alimentados com feno e bagaço de uva. Essa era uma alimentação de qualidade, mostrando que eles vinham de regiões mediterrâneas, a centenas de quilômetros de distância.
“De acordo com a Bíblia, o rei Salomão ficou famoso por sua grande sabedoria e riqueza. Entre seus muitos projetos de construção está o templo em Jerusalém, generosamente ornado com objetos de ouro e bronze”, descreveu o documentário que foi ao ar esta semana pelo canal da National Geographic.
A construção do Templo exigiu grandes quantidades de metal, o que faria suas minas operarem em escala industrial em algum lugar do Oriente Médio. Contudo, as Escrituras não revelam sua localização exata. Todo o material dessa pesquisa que revela onde ficavam as minas de Salomão foi publicado na revista científica The Journal of Archaeological Science: Reports, que serviu de base para o roteiro do programa.
Pela cronologia bíblica, os livros de I Reis I e II Crônicas mostram que Salomão sucedeu seu pai Davi como rei de Israel por volta de 970 a.C. Embora historiadores tenham duvidado de sua existência por falta de registros históricos extra bíblicos, a descoberta dessas minas de cobre em Timna mostram que a produção de metais nobres eram gigantescas e as pilha de esterco animal seriam prova de que a quantidade de jumentos usados para o transporte indicam que aquelas seriam as lendárias “minas do rei Salomão”.
No total, os pesquisadores descobriram mais de 1.000 toneladas de detritos de fundição de metais no local, sugerindo que uma produção em escala industrial. Ainda não foram encontrados registros escritos no local que mencionem o nome do rei, mas não há dúvidas que uma sociedade complexa viveu no local.
Arqueologia comprova a Bíblia
Primeiramente, os arqueólogos acreditavam que as ruínas pertenciam a cidades dos edomitas, inimigos históricos de Israel. Contudo, os relatos bíblicos mostram que o rei Davi conquistou aquela região. Os trabalhadores das minas eram os edomitas, que faziam trabalho escravo.
O professor Erez Ben-Yosef, do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv, disse que os muros fortificados demonstram que o local era um alvo militar naquele tempo. O mais provável é que Davi exigia tributos depois de derrotar os edomitas.
O líder da equipe diz haver uma “séria possibilidade que Jerusalém obteve muito de sua riqueza a partir dessas operações de mineração”. “Até recentemente, não sabíamos quase nada sobre nessa área”, continuou Ben-Yosef. “Mas agora não só sabemos que esta era uma mina de cobre, mas também que estava produzindo grandes quantidades nos dias do rei Davi e de seu filho Salomão.”
“Embora não exista uma descrição explícita das minas do rei Salomão no Antigo Testamento, existem referências aos conflitos militares entre Israel e os edomitas do vale do Arava,” sublinha. “Depois de termos encontrados evidências de medidas defensivas — uma fortificação sofisticada — entendemos o que deveria estava em jogo nessa região remota: o cobre.” Naquela época, esse metal era raro e tão valioso quanto o ouro.
“A precisão histórica dos relatos do Antigo Testamento são discutíveis, mas a arqueologia não pode mais ser usada para contradizê-los”, observa Ben-Yosef. “Pelo contrário, nossas novas descobertas estão em total acordo com a descrição dos conflitos militares contra uma sociedade hierárquica e centralizada localizada ao sul do Mar Morto.”
A equipe arqueológica planeja continuar estudando as sociedades antigas que trabalharam nessas minas de cobre. “A preservação única dos materiais orgânicos em Timna, combinado com os métodos de pesquisa do século 21, incluindo análises de resíduos e de DNA antigo, contém o potencial para futuras descobertas significativas”, conclui Ben-Yosef. Com informações Christian Post
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