Depois do massacre na boate gay em Orlando, Estado Islâmico (EI), grupo radical, reivindicou a responsabilidade do ato. O atentado resultou na morte de 49 pessoas e mais de 50 feridos. No caso, os Estados Unidos reconheceram a dificuldade de combater o grupo terrorista, mesmo querendo evitar por o ataque na conta do EI.
John Brennan é o diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA). Ele declarou que o grande obstáculo para deter o Estado Islâmico está na presença de combatentes do grupo em todo o mundo.
“Infelizmente, apesar dos progressos contra o EI no campo de batalha e no âmbito financeiro, nossos esforços não reduziram a capacidade de terrorismo nem o alcance global do grupo”, pontuou o diretor.
Segundo John, o grupo terrorista perdeu combatentes na Síria e no Iraque. Apesar disso, aumentou consideravelmente na Líbia. O diretor ainda ressalta que os combatentes na Síria caíram de 22 mil para 18 mil, no Iraque passaram de 25 mil para 19 mil e na Líbia aumentaram para quase 8 mil militantes.
“Estou preocupado com o crescimento da Líbia como mais uma área que poderia servir como base para o Estado Islâmico realizar ataques dentro da Europaisso é muito preocupante”, comentou. A Líbia fica na costa norte da África, a quase 300 km da Itália e Grécia, sendo porta de entrada para possíveis extremistas atacarem a Europa.
Segundo as Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de um milhão de pessoas atravessaram o Mediterrâneo desde o início de 2015. A organização revelou que mais de 10 mil pessoas morreram tentando chegar à Grécia e Itália nesse mesmo tempo.
De acordo com o site da Rede Super, o grande objetivo do Estado Islâmico é tirar Bashar al-Assad, o presidente da Síria, do governo. Ele está no poder há quase 16 anos, assumindo o poder em 2000, sucedendo seu pai, Hafez al-Assad. Por sua vez, Hafez al-Assad ficou no poder por quase 30 anos ininterruptos.
Para Brennan, o presidente sírio vem ganhando forças, principalmente por causa do apoio da Rússia. “Um ano atrás, al-Assad estava com o pé atrás, já que as forças de oposição estavam realizando operações que estavam realmente degradando os militares sírios. Hoje ele está em uma posição mais forte do que estava em junho do ano passado”, ressaltou.
O Estado Islâmico é um grupo radical terrorista sunita islâmico guiado pelo ódio aos xiitas (uma parte do islã), às minorias (cristãs, mulheres e homossexuais), aos Estados Unidos e, em menor grau, à cultura ocidental. O EI surgiu após uma divisão existente entre os xiitas e os sunitas no Iraque e na guerra civil da Síria, em 2011. O principal objetivo do grupo é impor uma versão ultraconservadora do islamismo, com forte influência da sharia, leis do islamismo.
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