Estado Islâmico bombardeia navio na fronteira com Israel
Governo egípcio confirmou ataque terrorista
Imagens divulgadas pelo grupo extremista Estado islâmico em sua conta oficial no Twitter revela o ataque a uma fragata do exército egípcio. Segundo o comunicado do grupo terrorista, eles conseguiram afundar o navio e matar a tripulação. O governo egípcio admitiu o ataque, mas nega que o navio tenha afundado e que haja vítimas.
Segundo a imprensa local, o barco de patrulha egípcio navegava na fronteira marítima com a Faixa de Gaza, no Mediterrâneo. Soldados do Estado Islâmico dispararam um míssil guiado a partir de um posto em terra, atingindo o alvo a cerca de 4 quilômetros. O vídeo revelado pelo jornal britânico Daily Mail mostra uma enorme bola de fogo e muita fumaça.
Esse não é o primeiro ataque naval reivindicado pelo Estado Islâmico no Egito. Em novembro de 2014, um barco foi baleado na costa de Damietta, perto do Canal de Suez.
O incidente de hoje apenas reflete a escalada da violência no norte da península do Sinai, que iniciou em 1 de julho. Na ocasião centenas de militantes do EI invadiram vários postos de controle das forças de segurança e da polícia egípcia. O Exército disse que 21 soldados egípcios foram mortos, enquanto o EI perdeu 100 militantes.
A península do Sinai liga o Egito a Israel. Dali, começou um bombardeio contra o território israelense no início do mês.
Muitos analistas acreditam que a presença do grupo jihadista está se fortalecendo na região fronteiriça. Isso pode significar o início de um conflito semelhante ao que ocorre na Síria. É o ressurgimento do clima de guerra, algo que ocorreu pela última vez quando uma coalizão de estados árabes liderados por Egito e Síria atacou Israel em outubro de 1973. Hoje, o EI já ocupa a Síria e tenta conquistar território no Egito.
O Estado Islâmico no Sinai é formado por um grupo militante islâmico que se chamava anteriormente Ansar Beit al-Maqdis. Desde 2011, eles realizam ataques contra o exército egípcio e dominam uma parte da península do Sinai. Composto por militantes egípcios, palestinos e libaneses, foi o primeiro e mais famoso grupo a jurar fidelidade ao califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em novembro de 2014.
No ano passado, o EI divulgou em sua revista digital Dabiq: “As ações [do Estado islâmico] falam mais alto que suas palavras. É só uma questão de tempo e paciência antes de atingirmos a Palestina para combater os judeus bárbaros e matá-los”.
A contracapa da publicação traz o aviso: “Você vai invadir a Península Arábica e Deus vai permitir que você a conquiste. Então irá invadir a Pérsia [atual Irã], e Deus vai permitir que você a conquiste. Você, então, vai invadir Roma e Deus vai permitir que você a conquiste. Então você vai lutar contra o Dajjal [Anti-Cristo] na Palestina [Israel], e Deus vai permitir que você o conquiste”.
No início do Ramadã deste ano, os militantes do EI que já estão na porção árabe de Jerusalém prometendo matar todos os cristãos. Com informações de Daily Mail
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