Quando um motorista atropelou e matou seis pessoas na ponte de Westminster, Londres, em março, a polícia inglesa evitou admitir que se tratava de um atentado terrorista até que as provas começaram a aparecer na internet. Pouco tempo depois, o Estado Islâmico assumiu a autoria.
Na noite desta segunda-feira (22) mais de 20 mil jovens estavam na Manchester Arena, no Reino Unido, para assistir um show da cantora por Ariana Grande. No final do espetáculo, uma explosão perto da porta de saída ceifou a vida de pelo menos 22 pessoas e deixou outros 120 feridos, alguns em estado grave.
As testemunhas dizem apenas ter ouvido “um enorme barulho” no fim do show, logo a pós a última canção, quando as luzes começavam a ser acesas. Vídeos e fotos nas redes sociais mostram pânico dentro e fora do local. Pelo estado em que ficaram os corpos das vítimas, era inegável que se tratava de um ataque suicida.
A cantora não foi ferida. Ariana Grande tinha saía do palco quando a explosão foi ouvida. Policiais que foram para a Arena descreveram o ambiente como “cenário de guerra”.
Desde o início as autoridade evitavam em admitir que se tratava de um novo atentado em solo inglês, mas os relatos de pedaços de metal atingindo e ferindo muitas pessoas levantava a suspeita de ser uma “bomba de pregos”.
A jovem Abby Mullen, que estava no local, decidiu sair antes do final e relata: “Saí logo antes da última canção porque queria chegar em casa mais rápido e não precisar esperar muito tempo por um táxi”. Ela afirma que a bomba explodiu em frente a ela: “Havia pele e fezes por toda parte, incluindo no meu cabelo e minha bolsa”.
O Daily Mail, um dos maiores jornais do Reino Unido foi o primeiro a afirma que se tratava de um homem-bomba, mas não divulgou nomes, uma vez que a polícia ainda investiga o caso. A maioria dos periódicos brasileiros falava apenas em uma ‘explosão’.
As forças de segurança inglesas estão seguindo todos os protocolos pós atentados terroristas, adiantou no início da madrugada a televisão britânica Sky News. Uma postagem no perfil Polícia de Manchester no Twitter era o único pronunciamento oficial mencionando terrorismo até o final da noite.
Na manhã de terça (23) a primeira-ministra Theresa May deu uma coletiva em Londres onde admitiu que o ataque fora realizado por um simpatizante do Estado Islâmico. Nos aplicativos de mensagens usados pelos jihadistas, os extremistas avisavam que um “soldado do califado” foi responsável pela bomba. Ele teria morrido na explosão, mas seu nome não foi divulgado.
A polícia já prendeu um homem de 23 anos, suspeito de envolvimento.
May afirmou que o atentado em Manchester se destaca por sua “covardia terrível e repugnante de deliberadamente ter como alvo crianças e jovens inocentes e indefesos”. Entre os mortos há pelo menos uma dezena de crianças. A lista oficial das vítimas ainda não foi divulgada.
Este atentado foi o segundo maior na Inglaterra desde as explosões de julho de 2005, na capital inglesa, quando 56 pessoas morreram.
Desde março o nível de segurança no Reino Unido está na categoria “severo”, o segundo maior na escala. A unidade de contraterrorismo divulgou recentemente que diariamente há pessoas sendo presas ou interrogadas em investigações para prevenir atentados.
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