Na semana passada, Danielle Favatto - esposa do cantor, pastor e compositor Kleber Lucas - decidiu, junto à filha, tatuar a logo da Soul Church (igreja a qual lidera com o seu marido, no Rio de Janeiro).

Acompanhadas de amigas da igreja, mãe e filha foram ao Estúdio Kiko Tattoo, na Barra da Tijuca e gravaram em seus braços, a cruz e a coroa, que formam a logo da igreja.

"Foi incrível! Conversamos sobre Deus, e até a tatuadora, Marília, ficou impressionada. Ela disse: 'Puxa, vocês são normais, inteligentes!', refirindo-se ao fato de mesmo sendo evangélicas, fazermos tatuagens", disse Danielle.

Além da nova tatuagem com a logo da igreja, Danielle já havia feito anteriormente, outras duas com os nomes de seus dois filhos, Davi e Danielle.

"Amo tatuagem! Estou quebrando um tabu de que evangélico não pode fazer. Sou evangélica desde criança e é só Deus quem julga. Sei que vão aparecer os julgadores de plantão, mas quem julga é quem não conhece a Bíblia. Eu e meu marido somos teólogos. Deus é quem toma conta da nossa vida", declarou.

Os cultos da Soul Church acontecem em um hotel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Polêmica

Não é de hoje que o tema "tatuagem" causa polêmica entre cristãos e divide opiniões. Visto como forma de expressão (até mesmo em culturas milenares), o ato de gravar figuras no corpo acabou ganhando uma simbologia de rebeldia e grande popularidade entre os jovens.

Associadas desde décadas atrás à criminalidade pelo fato de presidiários usarem as figuras para se identificarem em seus grupos, a tatuagem virou moda há um tempo e, para muitos já não remete mais a uma atitude tão rebelde.

Médicos e cientistas têm trabalhado ultimamente para descobrir formas mais eficazes de "apagar" a figura da pela, caso a pessoa não queira mais carregar o desenho consigo.