Kemi é uma jovem nigeriana, mãe de cinco filhos, sempre disposta e muito carinhosa. Embora tenha um sorriso brilhante e os olhos cheios de alegria e esperança, ela tem vivido momentos de grande tristeza, desde 2011, quando militantes islâmicos se revoltaram com o resultado das eleições e fizeram um enorme tumulto na cidade, matando muitos cristãos e destruindo suas casas. Kemi e sua família também foram atingidos. Na noite anterior ao massacre, Kemi acordou e viu que seu marido orava muito. "Ele estava orando diferente, mas eu não percebi nenhuma tristeza nele, então voltei a dormir", lembra ela.
Quando Kemi adormeceu, ela sonhou que seu marido estava morto. "Na sexta-feira de manhã, eu estava preparando o almoço, então percebi que ele estava muito calado e não quis comer. Depois ele foi para a sala e estava lendo o devocional com nossos filhos, e quando terminou, orou por cada um, separadamente. Depois pediu para que eu me ajoelhasse e orou por mim também. Eu perguntei por que ele estava diferente, mas ele não sabia explicar. Saímos para fora, e então percebemos que a cidade estava tensa. Algumas pessoas gritavam ‘Allahu Akbar’, que quer dizer ‘Deus é grande’. Fomos para a casa dos nossos vizinhos, onde tinha uma vista melhor, então os manifestantes entraram na nossa casa, e vimos eles embalando nossas coisas. Depois atearam fogo na casa e no nosso carro", conta a jovem.
Kemi conta sobre o momento em que viram um cristão sendo morto na rua e o quanto ficou horrorizada. "Eu ouvi um homem gritando ‘esse não é o pastor, ele está dentro daquela casa’, então eles vieram na nossa direção, meu marido escapou pelos fundos, mas eles o perseguiram. Eu tentei esconder as crianças, mas eles queriam matar todos nós, eu gritei desesperada, então eles deixaram eu pegar meu bebê que tinha só 11 meses de idade e os meus outros filhos também. Deixei eles com a minha sogra e eu não tive notícias do Samuel. Não consegui dormir aquela noite. Quando me disseram que ele estava morto, eu chorei muito, mas depois enxuguei as lágrimas e lembrei do que ele sempre dizia para mim. Eu tinha que ser forte", diz.
Kemi não questiona a morte do marido, ela diz que Deus permitiu e Ele tem seus propósitos. "Muitos passam pelo vale da sombra da morte e não são feridos. Eu agora luto para tirar essa amargura do meu coração, por que a vida continua e meus filhos precisam de mim". Depois de dois anos, após a morte do marido, Kemi conseguiu ter uma casa grande e também outro carro e está vivendo confortavelmente. Hoje em dia, ela participa dos programas da Portas Abertas e tem aprendido a lidar com suas frustações, através da Palavra de Deus. "Deus me fortaleceu e agora eu posso me levantar e dar um belo testemunho. Durante um tempo, eu não conseguia nem conversar com as pessoas e preferia ficar sozinha com meus filhos. Agora eu oro pelas viúvas e posso dizer que vivo as palavras que estão no livro de Salmos 68.4-5: ‘Cantem a Deus, louvem o seu nome, exaltem aquele que cavalga sobre as nuvens; seu nome é Senhor! Exultem diante dele! Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação’. Essa fé não anula a minha dor, meu marido era meu amigo e um guerreiro de oração, mas agora eu tenho que ter forças para guerrear também", afirma Kemi.
Quando foi questionada se queria dizer algo para os parceiros que estivessem lendo seus depoimentos, Kemi disse: "Quando precisamos de vocês, podemos contar, não só com a provisão material, mas também com suas orações. As cartas que vocês escreveram, durante o tratamento de traumas da Portas Abertas, até hoje me ajudam nas horas tristes. Eu leio aquelas palavras e me sinto revigorada. É esse amor que nos fortalece para seguir em frente e a fé que temos em Deus". Outras histórias como esta também foram contadas na revista Portas Abertas, do mês de março. Faça parte da vida destas mulheres, simplesmente orando por elas!
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