O Supremo Tribunal da cidade indiana de Calcutá arquivou o caso contra o escritor bengali Sunil Gangopadhyay, acusado de manchar a imagem da deusa hindu Sarswati.
Gangopadhyay disse em entrevista a um jornal que beijou uma imagem de Saraswati, a deusa do conhecimento e da arte, para satisfazer o seu desejo.
Um ex-chefe de polícia que leu a declaração achou que o novelista tinha ferido seus sentimentos religiosos e o processou.
Bhibhuti Bhusan Nandy foi à polícia e fez uma queixa contra Gangopadhyay, que teria, segundo ele, manchado a imagem da deusa adorada pelos hindus.
Polêmica
Gangopadhyay é o novelista e poeta mais famoso da região de Bengal e já publicou mais de 250 livros em 54 anos de carreira.
De acordo com correspondentes, o escritor está acostumado a polêmicas.
Há dois anos, ele escreveu um artigo sobre a vida sexual do líder espiritual indiano Ramakrishna Paramhansa e provocou protestos na frente da sede de um jornal de Calcutá.
E no ano passado, o governo de Bangladesh retirou de circulação uma revista indiana por causa de uma história de Gangopadhyay com menções à vida sexual do profeta Maomé.
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