No século VII a Igreja cristã passou a conviver com a expansão do islamismo. Os muçulmanos, estimulados por sua nova fé, iniciaram a missão de converter os incrédulos. Com a pregação de uma religião monoteísta e universal, que exalta a submissão a Alá, até os dias de hoje milhares de adeptos se rendem ao islamismo. A principal fonte da religião muçulmana é o Alcorão, que tem como tema principal a crença em Deus, que em árabe se chama Alá. A vontade de Alá é conhecida através da vida de muitos profetas, incluindo-se alguns personagens bíblicos como Abraão, Moisés e Cristo. Porém, ainda segundo os preceitos dessa religião, Maomé é o último e maior dos profetas. Integra a pregação islâmica a submissão passiva à vontade de Alá, com a promessa de que os homens usufruam de um paraíso sensual após o julgamento final. Ao contrário, o fiel que não alcançar o paraíso sofrerá o terror do inferno.
Apesar de monoteísta e de citar os profetas bíblicos, o cristianismo e o judaísmo são considerados impuros. Por isso, entre os grupos mais radicais a intolerância com outras religiões é evidente.
O islamismo se baseia em cinco pilares fundamentais:
1. A recitação e aceitação do credo, chamada de Chahada. É uma declaração através da qual o muçulmano atesta que "Não há outro Deus para além de Alá e Maomé é o seu mensageiro);
2. Orar cinco vezes ao longo do dia, a Salat. Refere-se às cinco orações rituais que cada muçulmano deve realizar diariamente voltado para a cidade de Meca;
3. Pagar dádivas rituais, a Zakat. Que é um tributo religioso, traduzido de modo impróprio como esmola;
4. Observar o jejum no Ramadã. Saum é o mês sagrado dos muçulmanos, um período de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade e vivência profunda da fraternidade e dos valores familiares. Neste período é preciso estar próximo aos valores sagrados, dedicar-se à leitura do Alcorão, ir com freqüência à mesquita e ter correção pessoal e autodomínio. O jejum é observado durante todo o mês, do alvorecer ao pôr-do-sol.
5. Fazer a peregrinação a Meca, o Hajj. Todos os muçulmanos que têm dinheiro e saúde devem realizar uma vez na sua vida uma peregrinação à cidade de Meca durante o mês de Dhu al-Hija. Em Meca, os muçulmanos realizam uma série de rituais.
O Ramadã
Dentre os cinco pilares do islamismo, o Ramadã é aquele que inspira maiores cuidados por parte da Igreja Perseguida. O jejum do Ramadã é um dos pilares mais obedecidos pelos muçulmanos. Ele ocorre no nono mês muçulmano, que é baseado no calendário lunar. Cada um dos meses do calendário tem quase o mesmo número de dias, aproximadamente 28. Assim, o ano lunar dura apenas 354 dias. Por causa disso, o Ramadã muda constantemente de data, se comparado com o calendário cristão, que é baseado no sistema solar. Em 2008, o Ramadã vai de 1º a 30 de setembro.
Esse é um mês muito especial para o povo islâmico, pois, segundo a tradição, foi o mês em que Maomé recebeu revelações do anjo Gabriel, que, reunidas mais tarde, formaram o Alcorão.
O jejum durante o Ramadã se estende à comida, à bebida, ao fumo e ao sexo, e vale do nascer ao pôr do sol. As mulheres grávidas e as crianças pequenas são casos excepcionais.
O dia-a-dia nos países muçulmanos fica diferente durante esse mês, assim como o Natal no Brasil. Cada país tem sua forma peculiar de comemorar o Ramadã. Podemos concluir que, também como no Brasil, nas grandes festas religiosas, muitos muçulmanos nominais e não praticantes guardem o jejum e as práticas requeridas durante esse período.
No Egito, ele é uma celebração com direito a luzes coloridas, música e muitas comidas finas – o ingrediente especial das festas. “Mas, e o jejum?”, você pode se perguntar. É recomendação que nesse período haja a renovação da fé, mais caridade, fraternidade, valores familiares, correção pessoal e autodomínio, como visto acima. Mas, para muitos cristãos é um mês de apreensão devido às manifestações de intolerância e violência por parte dos muçulmanos.
Mês de intolerância
Em muitos lugares o Ramadã não é um mês de festas ou de contrição e reflexão dos princípios da fé islâmica. Mas, se caracteriza por uma busca frenética por alcançar o paraíso. Para alguns grupos muçulmanos o radicalismo é tanto que se acredita que matar um inimigo de Alá no primeiro dia do Ramadã assegura a entrada no paraíso.
Sua oração pelos cristãos perseguidos é ainda mais necessária durante esse mês. Nossos irmãos vivem dias de grande expectativa e por esse motivo contamos com sua intercessão durante o mês de Ramadã. E não só a sua, mas, de sua comunidade. Desafie sua igreja a interceder durante esse mês. Ore para que Deus proteja nossos irmãos da violência e da intolerância religiosa. Que a vida deles reflita a Verdade, que muitos muçulmanos buscam através de suas práticas religiosas.
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