As drogas já acabaram com muitos talentos do surfe. Há 20 anos, no Brasil, muitos surfistas, envolvidos com drogas, bebidas e mulheres, no embalo do rock’n’roll, criaram uma imagem de “bad boys” e influenciaram muitos jovens daquela geração.
Dadá Figueiredo é um dos exemplos. No meio de uma carreira promissória no surfe, seu envolvimento com drogas atingiu seu desempenho. Após o apoio de colegas cristãos do surfe, Dadá começou a frequentar uma igreja evangélica. "Aprendi a ter um relacionamento com Cristo e com os valores que ele prega. Jesus é a luz no fim do tubo", filosofa.
Os rótulos foram arrancados e, atualmente, os principais nomes do surfe são seguidores de Cristo. Um destes nomes é Gabriel Medina, a promessa brasileira no surf mundial, aos 20 anos de idade. Mesmo não gostando de leitura bíblica, Medina pegou gosto pela leitura do devocional ‘Pão Diário’, presente dado pela mãe, frequentadora da Bola de Neve Church. “É irado! Meu pai não vai à igreja, mas minha mãe vai sempre na Bola de Neve e me deu esse livro”, conta Medina, que chama o padrasto de pai. “Ela (mãe) está me ensinando a ler a Bíblia. Não entendo muito. Tem umas palavras sinistras! Mas oro sempre antes de dormir”, diz o jovem esportista.
Após sofrer uma lesão no joelho direito, o paulista do Guarujá Adriano de Souza, conhecido como o Mineirinho, se apoiou em sua fé para avançar em uma das etapas do Circuito Mundial de Surfe (WCT), em Peniche, Portugal. “Estou sentindo uma dor muito forte no joelho, mas Deus está comigo e eu não sofri essa lesão à toa. Hoje é dia de superação, essa será a minha maior arma. Quando fui campeão aqui, também estava com uma lesão no joelho. Não estou 100%, estou 50%, mas estou muito focado e tenho fé que posso conseguir um bom resultado. A minha esperança é a última que morre. Estou orgulhoso de mim por ter me superado em uma situação dramática. Dei tudo o que podia. Fiquei muito feliz por ter vencido. Mas, embora não estar 100%, estou muito bem mentalmente”, contou o Adriano, campeão mais jovem da história do Mundial Júnior (com 16 anos, em 2003) e do WQS, a segunda divisão do surfe mundial (aos 18 anos, em 2005).
Outro surfista brasileiro da elite, Miguel Pupo, declarou sua fé e esperança em Deus para motivar seus seguidores e companheiros do esporte. “Todavia, como está escrito: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”; (1 Coríntios 2:9)”, publicou o surfista potiguar em sua página do Facebook.
Com informações de Waves / www.guiame.com.br
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