Muitos consideram o resultado da eleição deste ano bastante previsível, com uma clara vitória do partido governante, a Frente Popular Revolucionária da Etiópia (EPRD, sigla em inglês). O partido controla atualmente 97% dos lugares no Parlamento.
Os partidos de oposição são demasiadamente fragmentados para produzir quaisquer alternativas significativas, e queixam-se sobre a situação de desigualdade em face às restrições da mídia. No entanto, em alguns níveis regionais, partidos de oposição estão desafiando o EPRD e seus afiliados, na esperança de ganhar pelo menos alguns assentos no Parlamento. Além disso, muçulmanos estão declaradamente insatisfeitos com o partido no poder e podem acabar votando a favor da oposição.
Fontes locais disseram à Portas Abertas que, se o resultado não for como a oposição espera, haverá alegações de fraude eleitoral que poderão resultar em violência. O confronto recente entre a polícia e moradores de Adis Abeba durante as manifestações após o assassinato de cristãos etíopes pelo Estado Islâmico, na Líbia, mostra o nível de descontentamento da população (leia Estado Islâmico executa cristãos etíopes).
Contatos no país temem uma repetição da violência ocorrida após o anúncio dos resultados das eleições de 2005, em que pelo menos 122 pessoas foram mortas. O governo culpou a Coalização pela Unidade e a Democracia (CUD, sigla em inglês) por incitar a violência.
Por diversas vezes, o governo etíope advertiu os cidadãos que não vai tolerar quaisquer "ações ilegais para perturbar o processo eleitoral e seus resultados". Na semana passada, o chefe das Forças da Polícia Federal do país indicou que há uma forte evidência de planos para tumultuar as eleições, organizados por "elementos contrários à paz", e alertou todos os cidadãos para que não cooperem com esses grupos.
Ocupando o 22º lugar da Classificação da Perseguição Religiosa, lista atualizada todos os anos pela Portas Abertas e que revela os 50 países mais opressivos ao cristianismo, na Etiópia, o aumento do extremismo islâmico e a perseguição que surge dentro da própria igreja é sentida por todos os cristãos. Nesse contexto, uma mudança no governo pode afetar diretamente a igreja.
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