De acordo com Religion News Service, Yat foi preso no ano passado depois de visitar a igreja em Bahri, em Cartum. A fim de garantir a sua libertação, a Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão do Sul enviou Reith com uma carta às autoridades para exigir a libertação. As autoridades prenderam Reith também. O paradeiro dos dois é desconhecido.
Ashagrie, analista de perseguição da Portas Abertas, explica o que isso significa para os cristãos e a igreja: "A notícia que dois pastores foram acusados por crimes graves do Sudão não é uma surpresa para os cristãos, pois isso tem acontecido há muitos anos. No entanto, o fato desses pastores serem do Sudão do Sul nos mostra uma história diferente: o problema tomou uma dimensão regional. Os cristãos, tanto locais quanto de países vizinhos enfrentam as mesmas provocações nesse país. Por causa da guerra civil entre o Sudão e Sudão do Sul, os cristãos terão de enfrentar acusações de espionagem, ‘por em questão a ordem constitucional’ ou ‘travarem guerra contra o Estado’. Isso reforça que o governo não deixará nada passar, no que se refere aos cristãos. Além disso, é importante que lembremos daqueles que foram acusados ou presos por crimes como estes citados. Há um ano apenas a pressão da comunidade internacional forçou o governo a libertar Meriam Ibrahim – que foi condenada a morte por apostasia".
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