De acordo com as notícias da Fundação Montagnard, Siu Lul, de 62 anos de idade, teve água e comida negada pelas autoridades e torturado até a morte. Ele da província de Gio Lai e estava preso desde janeiro de 2004. Em abril de 2006 ele morreu pelos efeitos da tortura e falta de água e comida.
No dia em que Siu Lul morreu, disse a Fundação Montagnard, sua esposa não tinha dinheiro para transportar o corpo do marido de volta à sua vila. Sendo assim, ela concordou que ele fosse enterrado em Ha Nam, cidade da prisão. Mas, em maio de 2006, a viúva de Siu Lul perguntou às autoridades vietnamitas como ela poderia recuperar o corpo de seu marido, para que fosse levado de volta à vila para ter um funeral cristão.
As autoridades alegaram que ela não poderia levar de volta o corpo de seu marido até que o tempo da sentença de prisão se cumprisse. Com essa atitude, as autoridades realmente mostraram seu ódio pelo povo montagnard.
Em outro caso, um cristão chamado Siu Dolel, da província de Gialai, foi preso, torturado e encarcerado também em Ha Nam, no dia 22 de dezembro de 2004.
De acordo com os nossos contatos, em maio de 2006, as autoridades carcerárias o torturaram de novo, agredindo com bastões elétricos, até que todas as sua costelas fossem quebradas. No dia 25 de junho de 2006, as autoridades foram à casa de sua esposa e disseram a ela que seu marido tinha morrido na prisão. Perguntaram-lhe se ela gostaria de ver o corpo antes do enterro. Infelizmente, ela não tinha dinheiro para ir vê-lo. As autoridades confiscaram sua carteira de identidade e foram embora.
O povo montagnard tem sofrido há décadas a perseguição pelo governo. De acordo com a Fundação Montagnard, eles já tiveram as terras de seus ancestrais confiscadas, já sofreram a repressão religiosa dos cristãos, torturas, assassinatos e prisão. Em julho de 2006 o Departamento de Estado dos EUA manteve o Vietnã na lista dos países que mais violam os direitos religiosos.
De acordo com a Fundação Montagnard, atualmente mais de 350 prisioneiros montagnard permanecem nas prisões do país, acusados de defenderem seus direitos humanos, espalharem o cristianismo ou por tentativa de fuga ao Camboja, país vizinho.
Kok Ksor, presidente da Fundação, disse em uma declaração: "Ao menos que se tome uma ação, tememos que a única coisa que as famílias recebam de volta são os cadáveres de seus queridos".
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