A violência estourou entre muçulmanos e cristãos na cidade de Numan, no nordeste do estado de Adamawa, em 8 de junho, resultando na morte de pelo menos nove pessoas. De acordo com os relatos da polícia da capital do estado de Yola, lugares de culto pertencentes a ambos os grupos foram destruídos no conflito.
Nos momentos de pressão, a polícia prendeu 42 pessoas envolvidas na violência. Relatos não confirmados de Adamawa alegam que pelo menos cinqüenta pessoas morreram no conflito em Numan, que marcou o dia do primeiro aniversário do assassinato de uma pregadora cristã na cidade.
Em 8 de junho de 2003, Mohammed Salisu, um muçulmano, apunhalou até a morte uma pastora cristã, a senhora Esther Jinkai Ethan, quando ela voltava para casa de um trabalho de evangelismo pelas ruas.
Violentos confrontos entre muçulmanos e cristãos seguiram o assassinato de Ethan deixando dez pessoas mortas e causando estragos em igrejas e mesquitas da cidade.
A tensão entre adeptos dos dois grupos religiosos em Numan tem crescido nas últimas semanas. Os muçulmanos insistem em reconstruir a mesquita destruída no distúrbio de 2003, mas os cristãos da cidade se opõem, afirmando que a mesquita é muito perto da casa de um proeminente líder comunitário cristão e da catedral luterana da cidade.
O comissário de polícia do estado de Adamawa, Alhaji Abubakar Hafiz Ringim, confirmou a Compass na cidade de Yola que nove pessoas foram mortas no conflito muçulmano-cristão em Numan.
"Eu estou voltando de lá agora", ele disse. "A situação está sob controle, mas eu devo lhe dizer que foi uma situação desnecessária. O que causou o problema foi a mesquita".
Os cristãos constituem mais de 99% da população da cidade, de acordo com as fontes. Líderes da igreja e da política alegam que os agitadores muçulmanos estão manipulando a agitação para ganhar vantagem política.
"O governo descobriu planos de algumas pessoas para usar a política e a religião para fomentar problemas no estado", disse o governador de Adamawa, Boni Haruna, em uma transmissão de rádio e televisão em 28 de maio.
Adamawa disse que relatórios de agentes de segurança do estado indicaram que pessoas estão usando assuntos religiosos para causar confusão.
Alguns analistas pensam que os militantes foram encorajados pela decisão tomada pelo governo nigeriano no mês passado de declarar estado de emergência no estado central de Plate e dispensar o governador do estado, Joshua Dariye, um cristão. Líderes muçulmanos estão promovendo conflitos religiosos para desestabilizar Adamawa, eles dizem, com esperança de retirar o governador do cargo. O governador Adamawa também é cristão.
Desde 1984, quando o grupo islâmico conhecido com Maitatsine apareceu no cenário religioso do estado, Adamawa tem sido um ponto de recuperação para os fundamentalistas islâmicos. Em novembro do ano passado, autoridades policiais relataram a descoberta de uma fábrica no vilarejo de Loko que produzia armas para militantes muçulmanos usarem nos ataques a cristãos.
Segundo notícias relatadas, o presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo pediu desculpas ao Rev. Yakubu Pam, líder do estado de Plateau, na Associação Cristã da Nigéria (ACN) por tê-lo chamado de "total idiota". A ofensa veio em resposta a uma crítica feita por Pam em relação a forma como Obasanjo lidou com a crise em Plateau.
Um artigo de Herbert M. Eze que apareceu na página "Assist News Service" relatou que Obasanjo ofereceu suas desculpas em 4 de junho, em um encontro em Abuja com Pam, o arcebispo Peter Akinola, presidente nacional da ACN, e outros líderes da organização.
Conflitos religiosos entre muçulmanos e cristãos aumentaram drasticamente na Nigéria desde 2000, quando 12 estados do norte impuseram a sharia, o código de lei islâmico, para a população local.
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