O deputado federal Marcelo Aguiar (DEM-SP) reagiu à veiculação das piadas feitas pelos humoristas do programa Tá no Ar, da TV Globo, com a “Galinha Convertidinha”.
Na última segunda-feira, 23 de fevereiro, Aguiar enviou uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) pedindo a avaliação de possível crime de intolerância religiosa contra os evangélicos.
O quadro em questão apresentava uma sátira às igrejas evangélicas que mantém programas na televisão, usando a “Galinha Convertidinha” – em alusão ao desenho infantil “Galinha Pintadinha” – para fazer severas críticas às denominações neopentecostais com paródias de cantigas infantis, além de apresentar um cão pastor alemão representando a figura de um líder evangélico.
De acordo com a assessoria de imprensa de Marcelo Aguiar, a representação enviada ao MPF frisa que a “Declaração Universal dos Direitos Humanos determina que a intolerância religiosa — fomentada pelo quadro televisivo aqui questionado —, além de ofender a dignidade da pessoa humana (CF, art. 1o, inciso III), é uma grave violação dos direitos humanos”.
O deputado da bancada evangélica pede que o MPF apure se houve “a incitação do preconceito contra os evangélicos provocado pela ridicularização, em rede nacional, dos seus símbolos e sinais, do seu comportamento perante a sociedade e, ainda, do seu modo de expressar a sua fé em Deus”.
Aguiar acrescentou ainda que a piada ultrapassou os limites do humor, e que uma prova disso foram os comentários veiculados por especialistas em televisão sobre o episódio, como por exemplo, o artigo “Globo testa limites com deboche a evangélicos”, escrito pelo jornalista Ricardo Feltrin e publicado no Uol.
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