O deputado federal Agnaldo Muniz terá de dar explicações mais convincentes sobre os gastos de R$ 56 mil – em apenas um mês – com a suposta divulgação de “atividades” de seu mandato. A Câmara dos Deputados deve conferir com lupa a prestação de contas do parlamentar evangélico, principalmente o número do CNPJ das empresas e também as notas fiscais apresentadas por Agnaldo para ser reembolsado pelos supostos gastos.
Agnaldo afirma que gastou R$ 56 mil do dinheiro do contribuinte com a impressão de um jornal para prestar contas de suas atividades na Câmara de Rondonia no mês de novembro. O problema é que até agora ninguém viu este impresso, que o parlamentar diz ter distribuído nos templos da Igreja Assembleia de Deus, seu rebanho eleitoral.
CampanhaUm site de Porto Velho acusou o deputado de usar o dinheiro para pagar contas de campanha. Agnaldo negou, mas até agora não deu explicações plausíveis para o gasto. O parlamentar enviou à imprensa, por e-mail, um layout (desenho) do que seria o tal jornal. O Ministério Público Federal pode exigir explicações ao parlamentar.
SanguessugaAgnaldo Muniz já foi acusado de também fazer parte do escândalo das sanguessugas, juntamente com outro deputado evangélico, Nilton Capixaba, do PTB, que foi reeleito pelo povo de Rondônia com mais de 50 mil votos. Agnaldo foi derrotado para o Senado, mas sonha voltar em 2012 como prefeito de Porto Velho.
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