Um deputado estadual do Pernambuco causou uma enorme polêmica com os colegas parlamentares na Assembleia Legislativa (ALEPE) do estado. Joel da Harpa (PROS), integrante da bancada evangélica e membro da Comissão de Direitos Humanos, afirmou que as mortes de bandidos que faleceram em confronto com a Polícia não deveriam ser contabilizadas como homicídio.
A declaração foi feita durante uma discussão na ALEPE sobre o Pacto pela Vida, um programa de Segurança Pública criado em 2007, no mandato de Eduardo Campos, que estabelece ações para diminuir a violência e também monitorar a quantidade de crimes cometidos em Pernambuco.
“Sinceramente, o Pacto pela Vida deve ser revisto em alguns pontos. E nesse ponto onde se coloca as pessoas que morreram, no estado, de homicídio. Tem marginal que morreu aí trocando tiro com bandido que não devia nem estar nessa relação aí, porque bandido que troca bala com Polícia tem que morrer mesmo, porque o policial não vai morrer por causa de bandido. E o policial tem que se defender com a pistola que ele carrega na cintura e essa pistola que foi concedida pelo Estado, porque ali está um policial que representa o Estado, e ele não vai morrer com a pistola na cintura. Por isso que esses marginais que estão morrendo e estão entrando nos números do Pacto pela Vida como cidadão comum não deveriam entrar”, criticou Joel da Harpa.
A declaração polêmica repercutiu negativamente entre os colegas parlamentares e integrantes de entidades sociais. “Foi uma declaração lamentável, muito infeliz. Em primeiro lugar, ele é um deputado e deve se comportar, desse ponto de vista, cuidando do conjunto da população. É membro da bancada evangélica aqui na casa, é membro da Comissão de Direitos Humanos, então eu acho que foi uma declaração muito infeliz que não deveria partir de um parlamentar da Assembleia Legislativa de Pernambuco”, disse o deputado Edilson Silva (PSOL), presidente da Comissão de Cidadania.
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