Favorita a assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Mulheres, a pastora e advogada Damares Alves pode ser trazer a “paz” entre o setor conservador, sobretudo no meio cristão, com os grupos de defesa dos direitos LGBTTI. O presidente da Aliança Nacional LGBTI, Toni Reis, afirma que não há oposição ao nome de Damares.
Em entrevista ao portal GNI, Reis destacou que conhece bem a pastora e não vê motivos para que ela não seja a escolhida e destacou ainda que ambos são contra a sexualização das crianças.
O presidente eleito Jair Bolsonaro sondou Damares para ocupar a pasta. Ela preferiu não se manifestar até o momento. Na manhã desta segunda (3), o coordenador da transição, Onyx Lorenzoni, aformou que a pastora é “o nome preferido”.
Parte da mídia brasileira tem aventado que a escolha de Bolsonaro teria desagradado a bancada evangélica, o que seu presidente, Pastor Takayma (PSC/PR) nega. Também foi afirmado que a pastora seria antagonista do movimento LGBTI no Brasil. Contudo, Toni Reis, pensa diferente.
“Não dá para jogar pedras se não houver indicadores para isso. Conheço ela [Damares] pessoalmente, já conversamos, já debatemos várias vezes. Tenho algumas questões que ela defende que eu concordo como, por exemplo, a política de adoção. Ela é contra a pedofilia eu também sou. Então, temos que ver as similaridades. Também sou contra sexualizar as crianças”, afirmou
Reis reconhece que houve uma mudança de paradigma no Brasil, onde o novo presidente tem uma agenda sabidamente conservadora. “Nós vamos ter que dialogar, o presidente tem legitimidade para indicar o ministro ou a ministra que mais lhe convier. Precisamos respeitar o resultado das urnas. Isso é parte do processo democrático”, disse.
Ele não se declara “nem oposição, nem situação”, ressaltando apenas que se houver tentativa de “restringir nossos direitos conquistados”, denunciará. “Mas vamos fazer o diálogo da forma republicana”, garantiu, acrescentando que “da nossa parte estamos abertos ao diálogo. Só queremos o cumprimento da Constituição”.
Até o momento, cerca de 120 entidades manifestaram apoio formal à nomeação de Damares Alves. A lista inclui igrejas, organizações não governamentais e associações de classe, além de políticos.
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