“Não apoiamos aqueles que estão pedindo o fim do regime, simplesmente porque também somos parte do processo de reforma e mudanças”, disse Yohanna Ibrahim, em uma reunião religiosa que ocorreu na França.
No final de maio, a International Christian Concern (ICC) forneceu à Christianity Today uma carta anônima aberta, a partir de uma “fonte confiável da Síria”, explicando por que muitos cristãos sírios apoiam o governo de Assad.
A carta de duas páginas diz que os cristãos veem a Síria como um país modelo no mundo árabe, quando se trata de liberdade de culto, mas que são sempre os primeiros a ser perseguidos, quando se fala sobre mudança de governo. Segundo essa carta, eles querem ajudar a prevenir que a Síria passe por fases turbulentas, como ocorreu no Egito e no Iraque.
“Os cristãos sírios não estão dispostos a se tornar refugiados no Líbano”, disse um educador que pediu para não ser identificado. Ele disse que os cristãos querem que o governo de Assad acelere as reformas. “Em poucas palavras, os cristãos sírios têm o desejo de ver ambas as mudanças: o regime e as reformas.”
Cristãos sírios veem sua nação como um oásis de liberdade religiosa no Oriente Médio. O governo permite que as igrejas preguem, ensinem, evangelizem, publiquem materiais religiosos e construam santuários. Os cristãos também têm amplo acesso à educação e a vagas de emprego.
No entanto, a Síria também é muito conhecida por apoiar o terrorismo internacional e reprimir brutalmente a política interna. A Síria apoia há muito tempo o Hezbollah – grupo terrorista muçulmano bastante ativo no Líbano.
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