O jornal alegou que os líderes cristãos jantaram com o ministro de Penang, Lim Guan Eng, para discutir a possibilidade de fazer do cristianismo a religião oficial da Malásia. Lim negou as alegações e seu partido abriu um processo contra o jornal.
“Nós nunca pedimos que a Malásia se tornasse um país cristão, hindu ou budista”, ele disse.
O jantar foi organizado pela Comunidade cristã evangélica nacional, Dia mundial de oração, os mercados de Penang e a Aliança de pastores de Penang.
Os organizadores insistem que os únicos assuntos discutidos no jantar foram relacionados à corrupção e suborno no estado.
“A comunidade cristã em Penang está perturbada pelas alegações sem fundamento feitas pelo jornal”, afirma a mídia.
Uma investigação policial ainda está em andamento. O ministro Datuk Seri Hishammuddin Hussein disse que as investigações estão focadas em esclarecer se havia ou não verdades na matéria publicada pelo jornal ou se o periódico pretendia incitar desentendimentos no país.
Enquanto isso, as relações permanecem delicadas entre a população de maioria muçulmana e os cristãos, que ocupam apenas 10% nas estatísticas do país.
Quando a questão foi levantada durante o fim de semana, Hussein reagiu dizendo que o status do islamismo como religião oficial era “sacrossanto e nunca poderia ou deveria ser questionado”.
Um clérigo afirmou que essas alegações contra os cristãos são absurdas e que o governo está agindo propositalmente para tentar recrutar apoio novamente entre os muçulmanos.
“O governo está sentindo que perdeu sua popularidade, e por isso, poderiam tirar vantagem em provocar desconforto e confusão – que gere medo – na população”.
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