Como muitas outras Chins, umas das minorias étnicas de Mianmar, a família caminhou por dois até que eles cruzaram a fronteira com a Índia, diz ele. Eles estavam fugindo da perseguição e da situação de pobreza em que está o país.
Estima-se que 86 mil Chins devem ter fugido par índia desde 1988, sendo 10 mil deles para Delí. A maioria deles chegou nos últimos cinco anos. Para muitos, incluindo Biathleng e sua família, seus problemas só tem crescido desde sua chegada.
Não há água potável, o que deixou a família de Biathleng doente. Normalmente, eles nem saem de seus quartos, que são compartilhados com nove pessoas. Eles só saem para ir a igreja aos domingos e para levar o filho mais velho a escola.
A língua é uma grande barreira, pois eles não são fluentes no híndi e no inglês, falado principalmente na capital. Em todo caso, eles sentem que devem ficar dentro de sua casa para guarda o pouco que possuem.
Os refugiados muitas vezes precisam esperar até o final do dia para que o mercado feche para que eles possam disputar as sobras de alimentos com os cães da Índia. Fora que quando ficam procurando comida até tarde, eles correm o risco de serem assaltados e agredidos.
Muitas das mulheres refugiadas são vítimas de violência. Uma trabalhadora de 36 anos de idade disse que soldados a estupraram. Ela também disse que seus filhos não estão mais com ela e seu marido casou com outra mulher.
Ore pela situação dos cristãos de Mianmar. Muitas vezes, a única escolha deles para sobreviver é fugir para outro país em busca de esperança, mas nem sempre conseguem aquilo que eles tanto querem. Ore para que Deus fortaleça aqueles que tem sofrido a forte perseguição mesmo sendo refugiados.
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