Inesperadamente, um muçulmano jordaniano bastante influente no Oriente Médio e um acadêmico judeu do Reino Unido decidiram tomar uma posição firme contra a perseguição dos cristãos orientais. A notícia chegou como um bálsamo para a igreja que tem enfrentado a violência e as crescentes tensões sectárias, além dos violentos ataques do Estado Islâmico (EI), que tem batalhado para extinguir o cristianismo em diversos países.
O jordaniano é o príncipe Hassan, de 69 anos, que também é fundador do Instituto Real de Estudos Inter-Religiosos. Ele declarou que “o cristianismo tem sido parte essencial do Oriente Médio, por mais de dois mil anos”. O judeu é o Dr. Edward Kessler, professor da Universidade de Cambridge e Diretor Fundador do Instituto Woolf. Em conjunto, ambos denunciam “as ações bárbaras de grupos como o EI, que além de abater os cristãos, também têm como alvo os seguidores de outras religiões, até mesmo outras vertentes do próprio islamismo”.
A atitude desses homens de fazer observações positivas sobre a participação dos cristãos no Oriente Médio é um incentivo relevante para a igreja na região. Na Jordânia, o rei Abdullah II já sublinhou, várias vezes, que os cristãos árabes são importantes para o Oriente Médio. Com esses novos personagens no cenário da Igreja Perseguida, as atuações poderão favorecer fieis, que não ficarão livres da violência vinda de grupos extremistas islâmicos, mas que serão abastecidos de alguma esperança e fortalecidos para seguir em frente, levantando a bandeira de Jesus Cristo em países tão hostis. Lembre-se deles em suas orações.
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