Na Indonésia, por conta do alto nível de perseguição religiosa, existe uma grande luta por parte dos líderes para manter as igrejas abertas, mesmo depois de terem cumprido todas as exigências legislativas do Estado. Aqueles que ousam construir um templo e insistem em manter os trabalhos evangelísticos no país vivem sob intensa pressão e intimidação. Há vários relatos da intervenção do governo de forma injustificada.
Em 2013, por exemplo, uma igreja, aberta em Bekasi, cidade que fica na província de Java Ocidental, foi demolida quase que imediatamente depois de ter sido construída. Protestantes muçulmanos alegaram que os líderes cristãos tinham falsificado as assinaturas para adquirir a licença. Prefeitos de várias cidades indonésias têm medo de lutar pelas minorias religiosas e acabam cedendo aos planos dos governantes. Eles costumam selar e lacrar as igrejas com cadeados, alegando que os cristãos estão causando problemas aos vizinhos muçulmanos.
Na maioria das vezes, as atividades religiosas são feitas na calçada em frente à igreja fechada, já que essa é a única forma de manter os trabalhos ativos. A Comissão de Direitos Humanos da Ásia já iniciou um apelo em nome da igreja, e pediu ajuda para enviar cartas aos dez principais líderes do país, incluindo o presidente. Mas, por enquanto, a Igreja vive na incerteza de seu futuro. Atualmente, vários líderes cristãos estão aguardando uma resposta às suas cartas de requerimento, solicitando a permissão do governo local para cultuarem a Deus em tendas temporárias, já que os templos permanecem lacrados e muitos foram destruídos. Em suas orações, interceda por eles.
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