Uma campanha organizada pela Bargad, a maior ONG do Paquistão com o foco no desenvolvimento dos jovens, está tentando combater o estigma social contra os cristãos, que enfrentam uma grande discriminação no Paquistão. Eles são conhecidos como isai, uma palavra árabe usada no alcorão, de forma pejorativa e que significa ‘impuros’.
Socialmente falando, os isai são os moradores de rua, aqueles que pertencem às castas mais baixas e pessoas que ocupam as posições mais humilhantes na sociedade. Recentemente, um grupo de jovens muçulmanos do país, se comprometeu a alterar a nomenclatura para mashihi, que quer dizer “o povo do Messias”.
No mês passado, em Lahore, que fica na província do Panjabe, mais de 500 estudantes muçulmanos fizeram um juramento de que não mais colocariam apelidos humilhantes nos cristãos. A Constituição do Paquistão divide seus cidadãos entre muçulmanos e não-muçulmanos. “Você é livre. Livre para ir ao templo que escolher. Você pode pertencer a qualquer religião, casta ou credo. Isso não tem nada a ver com o Estado”, disse Mohamed Ali Jinnah, fundador do Paquistão.
Mas um cristão questionou: “como pode dizer que somos livres, se a constituição do nosso país afirma que um não-muçulmano, em especial um seguidor de Jesus Cristo, é um isai? Eles tentam justificar dizendo que não estão se referindo ao Jesus bíblico”. Segundo o cristão, que preferiu não se identificar, o termo isai está profundamente ligado ao sistema de castas indiano e tem piorado muito a questão dos conflitos religiosos.
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