Alguns cristãos paquistaneses observarão um dia de "protesto, jejum e oração".
O evento vai acontecer no dia 20 de dezembro, completando os 40 dias de luto pela tragédia de Sangla Hill, quando anúncios feitos em mesquitas incentivaram muçulmanos a atacarem cristãos.
De acordo com uma publicação da Aliança Todas as Minorias do Paquistão (APMA): "Esse dia será mantido para condenar a falta de lei e a intolerância em nome da religião, bem como a atitude das autoridades por não prender os verdadeiros culpados".
Em uma reportagem, o presidente da APMA, Shahbaz Bhatti, explicou o que aconteceu em Sangla Hill. Ele também lamentou a falta de ação do governo, que não fez nada para neutralizar a tensão e não conseguiu reparar a situação. Em vez disso, ele afirmou, o governo está protegendo os provocadores da violência da multidão. Shahbaz disse que os cristãos moradores de Sangla Hill estão preocupados com a contínua atmosfera de medo e insegurança.
O presidente da APMA afirmou: "Eles estão assustados porque os verdadeiros culpados estão à solta, e os extremistas islâmicos ameaçam e oprimem os cristãos de Sangla Hill".
Shahbaz disse que os ataques de Sangla Hill ilustram o fato de que os cristãos são visados por certos grupos islâmicos. "A situação atual pede por esforços exaustivos do governo, das políticas, dos cidadãos e das organizações públicas, para assumirem a responsabilidade de dirigir a situação e promover a cultura de tolerância e harmonia inter-religiosa. A discriminação em relação à fé deve acabar, para que o Paquistão seja uma sociedade tolerante".
O presidente também disse que os cristãos estão aterrorizados "por esses atos atrozes de profanação de seus templos. Condenamos esse terrorismo contra as minorias religiosas, fracas e indefesas. Infelizmente, esse não é (...) um incidente isolado (...) contra as minorias cristãs e seus lugares de culto, embora o fundador da (nossa) nação tenha dado ordens a respeito da liberdade de culto".
Shahbaz afirmou que a APMA e outras organizações exigem que seja dado um fim à intolerância religiosa, e também querem ver a prisão imediata daqueles que estão por trás dos acontecimentos de Sangla Hill. Além disso, Yousaf Masih deve ser libertado e todas as acusações contra ele devem ser retiradas, e as pessoas que fizeram os anúncios nas mesquitas, incentivando os muçulmanos contra os cristãos, devem ser punidas.
Shahbaz acrescentou ainda que "leis discriminatórias, como as de blasfêmia, são uma ferramenta para criar desarmonia, portanto, deveriam ser abolidas. Os esforços de reconciliação entre as pessoas de diferentes credos devem ser feitom a fim de eliminar a violência em nome da religião".
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