Dois mil anos depois do nascimento de Cristo, os cristãos estão deixando a Terra Santa em números recordes. Uma nova reportagem sugere que a perseguição aos cristãos palestinos está ficando pior.
As 14 casas restantes na vila de Taybeh, Cisjordânia, foram incendiadas. Uma multidão furiosa de muçulmanos atacou essa região cristã em setembro passado. Os muçulmanos disseram que estavam vingando a desonra de uma muçulmana que teria sido engravidada por seu empregado cristão de Taybeh.
Taybeh é a única vila da Cisjordânia completamente habitada por cristãos, cerca de 2 mil deles. Ela era chamada inicialmente de "Efraim". Efraim é mencionada no Antigo Testamento e no Evangelho de João, como sendo uma vila onde Jesus esteve.
O prefeito David Khoury disse que o ataque não aconteceria se Taybeh fosse uma vila muçulmana em vez de cristã.
"Garotas muçulmanas ficam grávidas de rapazes muçulmanos. Na maioria das vezes, apenas casavam a moça. Se eles nos tivessem dado uma chance e provado que essa gravidez era do homem de Taybeh, talvez nós tivéssemos casado os dois", David disse.
O ataque à vila de Taybeh é mais um exemplo da posição precária dos cristãos na Cisjordânia e em todo o Oriente Médio.
Uma mulher palestina mostrou que a marginalização dos cristãos é real. Vamos chamá-la de Hannan, a fim de preservar sua identidade.
Hannan disse que os cristãos na Terra Santa são tratados como cidadãos de segunda classe porque os islâmicos são maioria dentro da Autoridade Palestina. Segundo ela, agora, toda a liderança e as pessoas na Autoridade são muçulmanas. Elas empurram suas leis, seus ensinamentos, seu Alcorão, tudo, nos tribunais, nas escolas, em todo lugar... também ameaçam os outros, que têm medo de dizer 'não'."
Líderes ocidentais dizem que as eleições marcadas para janeiro provam que os palestinos estão comprometidos com o estabelecimento de uma sociedade democrática. Mas o esboço da constituição palestina mostrando um governo disposto a institucionalizar o islamismo através do secularismo.
Enquanto o esboço da constituição promete garantir liberdade de culto, o islamismo é a religião oficial da Palestina. A lei "sharia" é tida como a fonte primária da legislação.
Sob a "sharia", qualquer muçulmano que deixar o islamismo e se converter a outra fé deve ser morto.
A instabilidade política, a dificuldade econômica e as violações aos direitos humanos têm causado um êxodo em massa dos cristãos da Cisjordânia e de todo o Oriente Médio.
Um estudo recente mostra que a presença cristã em Israel, Síria, Líbano, Jordânia e na Autoridade Palestina declinou de 26,4 por cento em 1914 para menos de 10 por cento hoje.
A cidade de Belém, local do nascimento de Jesus, já foi uma cidade cristã. Há diversas décadas, ela chegou a ser mais de 80 por cento cristã. Hoje, a população cristã caiu para menos de 15 por cento.
Embora a quantia possa ser menor e a perseguição maior, milhares de cristãos escolheram continuar na Terra Santa. Alguns estão levando secretamente muçulmanos a Cristo.
O evangelista Nadeem, da Cisjordânia, observa: "Quando a fé da pessoa é verdadeira e ela sabe que o seu sofrimento não passa despercebido de Deus, ela vê que está fazendo alguma coisa pela causa de Cristo, promovendo seu Reino.então ela cresce com mais coragem ... e o trabalho continua".
Em sua segunda carta a Timóteo, o Apóstolo Paulo disse que aqueles que querem viver piamente em Cristo serão perseguidos. Quase 2 mil anos depois, essas palavras são a mais pura verdade para os cristãos palestinos na Terra Santa, onde a perseguição é agora um estilo de vida.
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