Existem muitas vidas na Nigéria que nunca mais serão as mesmas por causa dos conflitos religiosos que existem ali. A maioria das pessoas ainda procuram por seus parentes na esperança de encontrá-los vivos e não gostam de admitir que essa procura pode ser em vão.

Quando Portas Abertas visitou um campo de refugiados, as pessoas vieram correndo ao encontro do nosso grupo na esperança de que seus amados estivessem em nosso meio. E naquele dia, nossa equipe ouviu muitas histórias de sofrimento e dor.

Hester, de 40 anos, estava procurando por seu marido quando a encontramos. Ela disse: "Talvez não nos queiram mais por aqui. É por isso que estou deixando essa cidade." Suas palavras eram amargas e cheias de rancor.

Priscila também estava no campo de refugiados com seus dois filhos, uma menina de quatro anos e um garoto de dois anos. Eles tinham que dormir no chão frio e duro porque não havia mais lugares. O marido de Priscila foi morto e seus filhos queriam saber onde estava o pai.

Samuel levará seu ferimento feito com um machado como uma lembrança de que ele escapou da morte por pouco quando tentativa salvar seu amigo Francis. Samuel foi atingido pelo machado de um muçulmano e conseguiu escapar, mas seu amigo não teve a mesma sorte.

Yakubu também perdeu tudo: "Como vocês podem ver, as únicas coisa que me restou é a roupa que estou usando. Tudo o que eu tinha na vida foi queimado e destruído".

James pôde alegrar-se por ter encontrado sua esposa grávida e um filho a salvos. Eles perderam tudo e terão que começar do zero: 'Eles queimaram minha casa, roupas, dinheiro e tudo o que eu tinha".

Estas são apenas algumas das histórias que ouvimos no campo de refugiados naquele dia. Milhares e milhares de pessoas perderam casas, bens e dinheiro. Mas muito mais do que isso, esses irmãos perderam suas esposas, seus maridos, seus filhos, seus pais e mães. Ore pelos cristãos na Nigéria e lembre-se que fazem parte do Corpo de Cristo.