A organização “Coptic Solidarity” denunciou a discriminação do Egito contra os atletas cristãos em uma queixa registrada no Comitê Olímpico Internacional e na Federação Internacional de Futebol (FIFA).
De acordo com a entidade, a discriminação do país impede que atletas egípcios cristãos possam competir a nível nacional e internacional no futebol, atletismo e outros esportes. A denúncia foi feita após o recolhimento de inúmeras queixas de exclusão por parte dos coptas — egípcios cujos ancestrais abraçaram o cristianismo no século I.
"Apesar de passarem todas as fases de seleção, estes atletas foram excluídos da competição nacional e internacional por nenhum outro motivo, a não ser sua formação religiosa", disse a Coptic Solidarity.
Dentre a população de 90 milhões de pessoas no Egito, 10 milhões são cristãos. A delegação olímpica do Egito enviada para o Rio de Janeiro foi composta por 122 atletas, mas não incluiu nenhum copta.
Em 2012, nos Jogos de Londres, o país também não incluiu nenhum cristão em sua equipe. Além dos jogos internacionais, nenhum cristão egípcio pode ser jogador ou treinador nos clubes de futebol da liga principal no país.
Ao longo dos últimos quarenta anos, poucos coptas foram incluídos nos clubes, em qualquer nível de competição profissional ou semi-profissional no Egito.
"Esta não é uma anomalia estatística, mas sim, o produto da discriminação profundamente enraizada na administração de atletismo e futebol do Egito, e na sociedade egípcia como um todo", avalia a Coptic Solidarity.
"A infusão da intolerância religiosa nos esportes se tornou muito difundida no Egito, e está a minando o próprio significado do espírito esportivo. A ação vergonhosa do judoca egípcio Islam El Shehaby, em se recusar a apertar as mãos de seu adversário israelita nos Jogos Olímpicos de 2016, foi condenado em todo o mundo — mas o Egito comemora isso como uma vitória religiosa artificial", condena a organização.
Para completar a denúncia, a entidade conta com pelo menos dez atletas que estão dispostos a testemunhar sobre a discriminação religiosa que sofrem no atletismo. Além disso, o grupo tem o conhecimento de outras centenas de casos que não foram divulgados.
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