A situação de conflito no Egito tem despertado a atenção de cidadãos do país que não estão em sua pátria para pedir que a comunidade internacional intervenha nos confrontos.
Na última quinta-feira, 22 de agosto, centenas de manifestantes se dirigiram à Casa Branca para pedir que o presidente Barack Obama se posicione de forma contrária à Irmandade Muçulmana, grupo religioso visto como principal responsável pelos ataques terroristas contra os cristãos egípcios.
“Não apoie terroristas!”, diziam diversos cartazes segurados pelos manifestantes. “Não apoie terroristas! Por favor, senhor Obama. Eu votei em você. Não apoie os terroristas!“, afirmou a manifestante Halem Salem, em entrevista à emissora de TV Christian Broadcasting Network.
O grupo de manifestantes era formado por cristãos coptas e muçulmanos contrários às ações da Irmandade Muçulmana. “Eu sou muçulmano. Esta questão não é dos cristãos, mas é um problema sobre o Egito”, afirmou Mina Khalifa, demonstrando preocupação com os rumos de seu país acima das questões religiosas.
“Eles são terroristas, eles tem provocado muitos problemas no Egito”, afirmou Suzanne Elnahal, também muçulmana, repudiando o fundamentalismo religioso da Irmandade.
No Egito, rumores de que o ex-ditador Hosni Mubarak pode ser reconduzido ao poder depois de ser libertado da detenção agitaram a população. No entanto, até que seja finalizado seu julgamento, Mubarak deverá ser mantido preso em sua casa.
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