Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Cristãos árabes enfrentam provações

A última explosão de seis igrejas iraquianas reflete a gravidade do problema dos cristãos árabes, encurralados entre a cruz de grupos terroristas e extremistas e a espada de governos fanáticos, que manipulam com destreza a questão do radicalismo religioso para o seu próprio benefício, enquanto fortalecem o preconceito religioso e étnico entre os cidadãos. Cristãos árabes vivem no seio de uma cultura racista que prega a superioridade dos muçulmanos, atiçada por meio de um legado, na maioria das vezes, recheado de violência e ódio, além de uma história centrada na discórdia, assassinato e crueldade.

O número de cristãos do Oriente Médio continua a diminuir, não somente por causas naturais, mas porque muitos deles escolheram ou foram compelidos a emigrar. Alguns se sentem vítimas das constantes pressões que culminaram em ataques fatais. Outros sucumbiram à tentação de renunciar à sua fé. Os do Sudão do Sul são os únicos a manter sua posição na luta.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

No Líbano, os cristãos perfaziam antigamente, em 1975, de 50 a 60% da população; hoje a porcentagem decresceu para 25-30%. O Ministério da Emigração estima que o número de emigrantes seja de cinco milhões, dos quais 3,5 milhões são cristãos. No passado, o Líbano era conhecido por ser um porto seguro para indivíduos perseguidos, procurados por seus credos religiosos. Hoje, todavia, o país está afugentando seus próprios filhos por causa da violação árabe, da insensatez palestina e da ocupação síria.

O Iraque testemunhou um aumento da emigração na seqüência da queda de Sadam Hussein. Os ataques se dirigiram às mulheres cristãs que não estivessem cobertas com o véu; às residências dos cristãos e, por fim, tirou a vida de muitos cristãos inocentes. Os ataques finais visaram às igrejas cristãs durantes os cultos de domingo e resultaram em muitos feridos. Novas reportagens fizeram menção a milhares de cristãos iraquianos que foram forçados a emigrar para a Síria por causa desses ataques, provando que a então chamada "resistência" nada mais é senão outra faceta da violência bárbara que ataca inocentes e que, em última análise, procura arruinar a experiência de um novo Iraque.

No passar das últimas décadas, a porcentagem de cristãos palestinos caiu de 17% para menos de 2% da população total. O jornal israelense "Badiut Ahrunut" relatou que vizinhanças em Beit Gala, Belém, e Beit Sahur foram esvaziadas de cristãos por causa da esmagadora maré islâmica que fez da causa palestina uma questão islâmica, e também pelo crescente poder dos fundamentalistas, que impõem suas regras e pontos de vista à comunidade palestina. De acordo com a BBC, os habitantes cristãos de Jerusalém, que em 1920 perfaziam 50% da população, atualmente representam apenas 10%.

A Resistência Palestina, sob a liderança de organizações islâmicas, causou um efeito negativo nos cristãos, obrigados a pagar um tipo de imposto a essas organizações, apoiando missões suicidas. Notícias vindas da Terra Santa são preocupantes. Em Gaza, as cristãs, temendo ser atacadas por fanáticos islâmicos, adotaram o véu. Durante a crise na Igreja da Natividade, um repórter de Los Angeles foi capaz de escorregar para dentro da igreja e indicar que os terroristas invadiram a igreja, não respeitando nada. Usaram a madeira do templo como lenha e páginas da Bíblia como papel higiênico. Outro evento que aconteceu na cidade de Nazaré - quando fanáticos tentaram construir uma mesquita bem em frente à Basílica da Anunciação - revela as intenções de organizações fundamentalistas de estabelecer um estado islâmico no mais sagrado solo cristão.

O futuro dos coptas egípcios de maneira alguma é promissor, já que estão agora mais marginalizados que antes. As reportagens publicadas no exterior referem-se a eles como "uma minoria isolada", "uma minoria sob cerco", "uma igreja perseguida" e "uma minoria oprimida". Essa situação deprimente impeliu um milhão de cristãos a emigrar para os Estados Unidos, Europa e Austrália. O número exato da minoria cristã vivendo no Egito permanece como um segredo bem guardado do governo.

De todos os regimes árabes, os regimes sírios e jordanianos são tomados como os melhores em seu relacionamento com os cristãos. Apesar disso, o movimento islâmico e a deterioração da economia afetaram de forma negativa os cristãos nesses dois países. Desde os eventos de 11 de setembro, a tensão aumenta, e ódio a tudo que é relativo ao Ocidente cresce cada vez mais.

Crescem as suspeitas para com os cristãos, acusados de ser "um inimigo interno" - outro exemplo da mentalidade predominante que, com freqüência, levanta dúvidas a respeito do caráter leal e patriota dos cristãos. Parece que os cristãos estão fadados a levar a culpa sempre que tensões ou conflitos surgem entre o mundo árabe e o Ocidente.

Muitas palavras inspiradoras foram escritas, além das significativas visitas do Papa João Paulo II, que desejava apoiar e encorajar os cristãos do Oriente Médio. Entretanto, por mais importante que palavras e visitas sejam, nenhumas delas é capaz de obter resultados significativos. Somente ao se estabelecer as fundações do estado moderno, pode-se vislumbrar uma esperança. Democracia, liberdade e cidadania - os princípios básicos de um estado moderno - foram os fatores que iniciaram a integração dos cristãos em suas sociedades na primeira metade do século passado. De igual modo, foi a ausência desses três fatores durante a segunda metade do século que os levaram de volta aos anos sombrios de isolamento e perseguição, onde eles ainda continuam a estar.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2005/10/noticia2083/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Pastor Gilmar Santos
Pastor Aluizio Silva
Pastor Josué Gonçalves
Pastor Elson de Assis
Missionário David Miranda
Bispa Ingrid Duque
Pastor Jorge Linhares
Pastor Yossef Akiva
Pastora Joyce Meyer
Apóstolo César Augusto
Bispa Lucia Rodovalho
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastora Helena Tannure
Pastor Oseias Gomes
Pastor Carvalho Junior
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Julio Ribeiro
Pastor Abílio Santana
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Pastor Adão Santos
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Apóstolo Renê Terra Nova
Missionário RR Soares
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastor Samuel Camara
Apóstolo Agenor Duque
Bispo Rodovalho
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Samuel Mariano
Pastor Hidekazu Takayama
Pastora Sarah Sheeva
Pastor Benny Hinn
Pastor Lucinho
Pastor Claudio Duarte
Pastor Geziel Gomes
Pastor Márcio Valadão
Pastor Samuel Ferreira
Pastor Billy Graham
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Marco Feliciano

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantor Irmão Lázaro
Cantora Elaine de Jesus
Cantora Bruna Karla
Cantor Fernandinho
Cantora Damares
Cantora Nivea Soares
Cantora Lauriete
Cantor Davi Sacer
Banda Oficina G3
Ministério Renascer Praise
Cantor André Valadão
Cantora Rose Nascimento
Cantor Marquinhos Gomes
Cantor Regis Danese
Cantora Mara Lima
Cantora Fernanda Brum
Cantor Mattos Nascimento
Cantora Aline Barros
Cantora Cassiane
Voz da Verdade
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Karen Martins
Ministério Diante do Trono
Cantora Alda Célia
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Ludmila Ferber
Cantora Andrea Fontes
Cantora Lea Mendonça