Mianmar, que também é conhecido por Birmânia, é um país bem próximo da Índia e da China, que terá sua primeira eleição livre, no dia 8 de novembro desse ano. Segundo as notícias atuais, seria também uma eleição justa se os políticos não fossem tão corruptos.
Daniel, analista da Portas Abertas, explica: "A notícia da demissão do presidente, em 12 agosto, foi surpreendente, em especial porque ele aparentemente ainda ocupa o cargo de presidente do Parlamento. Há rumores de que ele se dá muito bem com a líder da oposição, Aung San Suu Kyi, e como ela não é constitucionalmente capaz de assumir a presidência, pode servir como seu candidato".
É possível que o presidente Thein Sein busque outro mandato. Já que as forças militares ainda são poderosas, então ele seria facilmente aceito, desde que permitam conservar o seu poder de veto. "Recentemente, o general do exército deu uma entrevista reveladora sobre o papel dos militares. Embora existam preocupações sobre as minorias étnicas, em sua maioria cristã, eles terão o foco mais voltado para os budistas. No mês passado, as leis relativas à proteção de etnia e de religião foram aprovadas no parlamento. Há também leis relacionadas com a anti-conversão e contra a poligamia. Mas a supremacia budista continuará, não importa quem governe o país", finaliza Daniel.
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