Autoridades chinesas têm de marcar uma nova data para a audiência de Alimjan Yimit, um líder cristão de uma igreja não-registrada, na província de Xinjiang. Ele está detido desde 12 de janeiro (saiba mais).
O nome chinês de Alimjan é Alimujiang Yimiti.
Promotores públicos do Estado retornaram o caso ao tribunal de Xinjiang em meados de outubro para avaliação, relatou a Associação de Ajuda à China (CAA). As autoridades se recusaram a revelar detalhes do caso ao público, mas fontes disseram ao Compass que esperam novas ações legais.
As acusações contra Alimjan incluem “incitar sentimentos separatistas para dividir o país” e “coletar e vender inteligência para organizações estrangeiras”, divulgou a CAA em junho. As autoridades ameaçaram sentenciá-lo a seis anos na prisão ou até a execução.
Ex-muçulmano, Alimjan se converteu ao cristianismo a mais de dez anos e tornou-se ativo na crescente Igreja da etnia uigur. Seus amigos acreditam que sua fé seja o verdadeiro motivo de sua detenção.
Sua esposa, Gulnur, tem defendido sua inocência. Ela aponta que, como um agricultor, Alimjan não tinha acesso a informações que afetariam a segurança nacional. Portanto, não poderia ser culpado por deixar vazar tais informações.
Enquanto Alimjan trabalhava para duas empresas estrangeiras, era chamado regularmente para ser interrogado por funcionários do Escritório de Segurança do Estado. Ele era proibido de discutir o interrogatório com qualquer pessoa.
Em setembro de 2007, eles fecharam a empresa na qual Alimjan trabalhava e o acusaram de usá-la como fachada para “pregar o cristianismo entre o povo uigur”.
Os advogados tinham esperança de que Alimjan fosse absolvido antecipadamente, baseados em provas de que ele recebia tratamento injusto devido a sua fé cristã. Um prolongado processo burocrático, entretanto, diminuiu essas esperanças.
Um julgamento foi inicialmente agendado para abril, mas foi postergado enquanto alguns documentos – incluindo o registro dos interrogatórios – eram traduzidos do idioma uigur para o chinês.
Na audiência de 27 de maio, funcionários do tribunal permitiram que os dois advogados de Alimjan estivessem presentes, mas proibiram sua esposa de entrar na sala, devido à sensibilidade do caso. Após a deliberação, o tribunal devolveu o caso aos promotores públicos, afirmando que as provas eram insuficientes.
Em setembro, o Departamento de Segurança Pública, em Xinjiang, devolveu o caso aos promotores públicos, que novamente o apresentaram ao tribunal, para ser julgado em outubro.
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