No mês passado, o Supremo Tribunal de Sarawak, um dos dois estados da Malásia situados na ilha de Bornéu, permitiu que Rooney Rebit, de 41 anos, que foi convertido ao islã por seus pais aos 8 anos de idade, mudasse oficialmente sua religião para o cristianismo. Ele estava solicitando que essa nova informação fosse acrescentada ao seu documento de identificação, através do Departamento Nacional de Registro (DNR). Infelizmente, o DNR interpôs o recurso e foi contra essa decisão na última sexta (22).
De acordo com as leis do país, parece não haver alguma chance de que os muçulmanos convertidos ao cristianismo mudem oficialmente sua religião. Um advogado de direitos constitucionais comentou: “Os juízes estão abdicando de seu papel para proteger a liberdade de religião na Constituição. Há casos em que os direitos religiosos são anulados quando chegam aos tribunais superiores da Malásia”, comentou.
A Malásia está na 30ª posição da atual Classificação da Perseguição Religiosa, onde a sharia está se espalhando rapidamente. Embora o país já tenha sido conhecido mundialmente como o melhor modelo de islamismo liberal e tolerante, hoje em dia não é mais e essa imagem está desaparecendo aos poucos. O maior exemplo disso é a forma como os tribunais têm tratado a questão da liberdade de religião. Interceda pela igreja na Malásia.
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