Uma briga entre um menino cristão e o filho de um policial muçulmano causou a prisão, tortura, e incapacitação física de seu pai, além de uma sentença de cinco anos de prisão.
A saúde do pai do menino ficou tão frágil que ele foi temporariamente liberado da prisão e mandado para o hospital Faisalabad em 20 de dezembro. Emanuel Masih, 43 anos, está agora em uma condição estável, declarou seu advogado à agência de notícias Compass.
Emanuel Masih, de Faisalabad, pai de seis filhos e gari, está tentando mudar sua sentença de prisão provocada pelo policial Omer Draz que o torturou e o prendeu sob acusações inventadas, baseadas em uma briga entre seus filhos há dez anos.
O caso começou em 1999, quando Saleem, filho de Emanuel, com 9 anos na época, se envolveu em uma briga com o filho de Omer em uma escola de maioria muçulmana.
No dia seguinte, para proteger Saleem, Emanuel e seu cunhado Amin acompanharam o menino e seus irmãos até o ponto de ônibus, a fim de intimidar o policial. No entanto, Omer atacou Saleem e seus irmãos.
Após o incidente, Omer conspirou com sua empregada cristã Zaniran Bibi para prender Emanuel. Ela declarou que Emanuel tinha sido responsável pelo seqüestro de seu filho, desaparecido havia algum tempo.
Não havia provas do envolvimento de Emanuel no seqüestro, disse seu advogado.
A polícia prendeu Emanuel e Amin, falsamente envolvido no seqüestro, sem possibilidade de fiança. Os dois homens foram torturados por um mês, segundo um relato do grupo de defesa Centro de Ajuda Legal e Assentamento (CLAAS).
Emanuel foi preso depois que ficou muito fraco para participar de uma audiência. O superintendente da cadeia ficou tão surpreso com sua condição que chamou o irmão mais novo de Emanuel para lhe providenciar atendimento.
Emanuel é analfabeto. Devido aos seus ferimentos ele não pode trabalhar e teve que sobreviver de doações de grupos de caridade. Ele recuperou parcialmente os movimentos das pernas, mas ainda não pode usar os braços. Ele está desempregado desde 1999.
Os dois homens foram finalmente liberados sob fiança.
Nestes dez anos, Emanuel e Amin continuaram a participar de audiências. Mas em 24 de maio de 2008, eles foram presos e receberam uma sentença de cinco anos, além de uma multa de 25.000 rúpias (US$320).
Os advogados apelaram da decisão em setembro na corte de Faisalabad.
Em busca de liberdade
Emanuel Masih pode ser liberado da prisão devido a um artigo da lei criminal do Paquistão que requer instalações próprias para deficientes físicos. Se elas não estiverem disponíveis, o prisioneiro pode ser libertado sem uma ordem da corte.
Em setembro, o representante legal de Emanuel, Akbar Durrani, entregou uma petição de liberação para o secretário da Casa Civil do Paquistão, Madhukar Gupta, responsável pela segurança interna do país. Sem poder usar seus braços Emanuel Masih não pode sobreviver na prisão a menos que Amin o ajude.
“O cunhado dele o alimenta e o auxilia nos banhos. Foi assim que ele conseguiu sobreviver até agora”, disse Akbar.
Madhukar pediu uma avaliação médica para Emanuel, que o declarou incapacitado. A decisão final para sua liberdade está com o superintendente da prisão, que recebeu o relatório da secretaria civil no início de dezembro.
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