De acordo com a agência de notícias Mohabat News, Sevada Aghasar foi libertado da prisão de Evin no dia 2 de março. Aghasar passou mais de seis meses atrás das grades. Ele havia sido preso no dia 21 agosto de 2013, juntamente com os cristãos Masoud Mirzaei e Ebrahim Firouzi.
Os três estavam reunidos no escritório de Mirzaei, em Karaj, quando autoridades de segurança, à paisana, invadiram o escritório e os prenderam sem a apresentação de um mandado.
Aghasar nunca foi oficialmente acusado, mas as evidências sugerem que sua prisão está relacionada ao seu contato on-line com cristãos de língua farsi. Antes da sua prisão, autoridades de segurança iranianas haviam revistado sua casa e confiscado seus pertences pessoais.
O Tribunal Revolucionário de Robat Karim condenou Ebrahim Firouzi a um ano de prisão e dois anos de exílio, em uma cidade remota chamada Sarbaz por propaganda contra o regime islâmico, por iniciar e liderar grupos de evangelismo, por entrar em contato com agentes antirrevolução fora do país e lançar um site cristão. Firouzi tem sido preso repetidamente por suas atividades cristãs.
Outro cristão, Masoud Mirzaei, que tinha sido preso com Aghasar, também foi libertado recentemente.
A pressão constante em igrejas iranianas e, especialmente, cristãos convertidos de língua farsi é uma violação direta e sistemática dos Direitos Humanos. Embora os governantes iranianos afirmem garantir a liberdade religiosa, ao longo dos anos, a perseguição aos cristãos aumentou rápida e significativamente. Hoje, dezenas de cristãos estão em prisões do Irã por causa de sua fé. O país está na 9ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa.
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