Oitenta e cinco garotos que eram escravos foram libertados do domínio dos árabes no mês passado através da mediação do Comitê de Paz Dinka-Árabe em Warawar, sul do Sudão.
Os escravos, que agora estão livres, foram documentados semana passada por uma equipe internacional de pesquisadores patrocinados pela Solidariedade Internacional Cristã (CSI).
Eles estavam entre as dezenas de milhares de mulheres negras e crianças que foram escravizadas pelas milícias patrocinadas pelo governo durante duas décadas de guerra civil. Todos que estavam sob estado de escravidão relataram que foram forçados a trabalhar sem receber, e eram freqüentemente agredidos e sujeitos a insultos raciais.
Mais de 80% deles relataram que foram forçados a praticar o islamismo contra a própria vontade, enquanto que 18% alegou que foram estuprados por seus mandantes ou por amigos e parentes desses mandantes.
Um garoto de 14 anos, Mawien Garang, explicou que seu mandante o forçou a fazer papel de prostituto com outro garoto. Sessenta e cinco por cento dos escravos relataram que testemunharam a execução de outros africanos negros durante as batidas ou no tempo de cativeiro.
O governo islâmico do Sudão tem patrocinado esse tipo de tratamento no sul do país como um instrumento de uma jihad declarada contra os negros e não muçulmanos que estão resistindo a imposição da predominância árabe.
Como resultado de um cessar fogo apoiado pelos Estados Unidos no sul do país, o governo acabou recentemente suspendendo as batidas para escravidão. Mas reavivou a prática contra tribos africanas de Darfur no oeste do Sudão.
Nesse ano, fontes da ONU documentaram um extenso rapto e abuso de mulheres negras e crianças em Darfur, por forças armadas do governo. "Abuso" é o eufemismo usado pelas agências da ONU como linguagem de código para a escravização de cidadãos negros do Sudão.
Desde o fim da guerra, em 1983, o governo sudanês tem implementado políticas genocidas contra tribos, resultando em mortes de mais de dois milhões de civis, deslocamento de mais de cinco milhões e a escravização de dezenas de milhares de mulheres e crianças.
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