Grupos de direitos humanos têm vinculado a atual aumento de perseguição, prisão e condenações à morte de cristãos iranianos à preocupação das autoridades com o crescimento do número de igrejas e com a expansão do cristianismo entre os muçulmanos iranianos.
Fontes da igreja local afirmam que o número de cristãos no Irã saltou de 500 adeptos em 1979, para, pelo menos 100 mil nos dias de hoje. O presidente Mahmoud Ahmadinejad teria dito que seu governo precisa interromper o crescimento das igrejas domésticas em todo o Irã. De acordo com os códigos do islã, “apostasia” – ou renúncia formal da religião – é passível de pena de morte.
Um grupo que monitora a perseguição aos cristãos relata que por toda a década passada a Igreja iraniana cresceu significativamente, e a estimativa real é que o número total de cristãos no país não seja apenas de 100 mil adeptos, mas que esteja em torno de 450 mil. O grupo afirmou ainda que o governo está empenhado em deter este avanço e tornar a prática da religião impossível para os cristãos iranianos.
Embora as igrejas ligadas a minorias étnicas como armênios e assírios tenham autorização para ministrar a estes povos em sua própria língua, é totalmente proibida a pregação para qualquer pessoa que tenha origem muçulmana.
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