O crescimento das igrejas no Brasil tem mostrado reflexo não apenas no aspecto espiritual, mas também no comercial, econômico, financeiro, etc. O que está no auge atualmente são as construções dos megatemplos, tanto católicos como evangélicos, estes aumentaram significativamente a atuação de grandes construtoras neste tipo de empreendimento, que geram milhões de lucro.

Dentre estas obras está o templo sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, que está sendo edificado em São Paulo pela construtora Sobrosa, o valor da obra está estimado em R$ 70 milhões de reais. Eduardo Ferri Sobrosa afirma que negócios como este são excelentes, “Com uma dessas por ano, eu dobro meu faturamento”.

Ainda mais imponente será o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, também na capital paulista, que está sendo construída pela Construcap, uma das maiores empreiteiras do país. A megatemplo, que está orçado no valor de R$ 300 milhões de reais, terá capacidade para mais de 10 mil pessoas, ele possui quase o dobro da altura de monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

Além do valor das obras, o perfil dos projetos também é um atrativo para s construtoras, “Igrejas são obras tecnicamente simples, um grande caixote, com prazo de entrega relativamente curto, acabamento de qualidade e contratado por quem tem dinheiro em caixa”, explicou Fabio Said Bittar, diretor da Solid Engenharia e construções. Sua empresa é responsável pela construção do templo católico Santuário Mãe de Deus, do Padre Marcelo Rossi, orçado em R$ 50 milhões de reais.