O governo da Colômbia não está interessado em direitos religiosos, para ele a Constituição 1991 já se posiciona afirmando a liberdade de religião. Porém, a realidade não é bem assim como diz a Constituição. As áreas rurais que são controladas pelas unidades de guerrilha são áreas onde o governo só pretende erradicar as minorias. Nas áreas indígenas é necessário que as igrejas locais tenham uma autorização especial dos líderes indígenas. Em áreas controladas pelos grupos armados ilegais, igrejas podem operar somente com a permissão das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) ou comandantes paramilitares.
Apesar de toda essa pressão, a igreja da Colômbia é formada por cinco milhões de membros, dos quais 20%, um milhão, são cristãos perseguidos. Quinhentos mil cristãos perseguidos vivem como desalojados (em campos de refugiados ou abrigos), em extrema pobreza. Os outros 500 mil vivem em áreas de conflito controladas pelos grupos armados. Estatísticas do Conselho Evangélico de Igrejas da Colômbia indicam que mais de 400 igrejas já foram fechadas e cerca de 150 pastores foram assassinados pelas facções desde 1998.
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