O maior pecado na Bíblia é, nitidamente, a idolatria. A idolatria é a principal razão pela qual Deus repreendeu e julgou a nação de Israel. Idolatria é quando colocamos algo ou alguém em primeiro lugar em nossa vida, que não seja o Deus vivo e verdadeiro. A idolatria é a raiz de todos os outros pecados; por isso os dois primeiros mandamentos lidam com isso.
Joseph Mattera, bispo da Igreja Ressurreição do Brooklyn, em Nova Iorque, listou quatro sinais de idolatria na igreja, com base em sua perspectiva como pastor principal há 30 anos.
1) O ídolo dos pregadores famosos: Há crentes que percorrem todo o país participando de cultos com pregadores de renome. Alguns ministros conhecidos não pode sequer sair em público sem serem abordados por admiradores para tirar uma "selfie" com eles. Embora eu seja um defensor da cultura de honra e respeito pelos líderes que trabalham entre nós, algumas pessoas pisaram na borda da idolatria. Eles seguem tudo o que os pregadores dizem sem questionamentos, e sem ao menos procurar ver se o que é pregado está alinhado com a própria Palavra de Deus. Hoje há uma cultura tão difundida dos "pregadores-celebridade" no corpo de Cristo, que algumas grandes igrejas praticamente fecharam depois que seu pregador-celebridade deixou o cargo. Se os ministérios agissem de acordo com o padrão do Novo Testamento, em que cada membro do corpo existisse para edificar uns aos outros, então não dependeríamos de apenas um líder para uma igreja funcionar.
2) O ídolo da adoração e entretenimento: Anos atrás, muitas igrejas não tinham sequer instrumentos musicais e ainda assim as pessoas iam às igrejas, cantando as canções do hinário na adoração. Agora, é muito comum para os pastores separar um alto valor do orçamento da igreja para pagar por cantores e músicos profissionais, a fim de preencher seus cultos. Na minha opinião, ainda que sejamos chamados a adorar com excelência, muitos estão misturando isso com os valores do entretenimento do mundo. Independentemente de o culto ser realizado por profissionais ou por apenas um CD, o que as igrejas devem buscar é uma adoração feita em espírito e verdade, que é o único tipo de adoração que Deus procura.
3) O ídolo da prosperidade financeira: Para alguns crentes, a motivação principal de sua fé são os ganhos pessoais. Embora Deus tenha prazer em abençoar todos os seus filhos, Jesus nos disse para buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todos os nossos bens materiais nos seriam acrescentados. Muitos tentam usar o caráter benevolente de Deus, para viver um cristianismo que orbita o universo em torno de si mesmo. Deus tem nos abençoado para que possamos espalhar sua aliança em toda a Terra, e não apenas para que possamos viver uma vida de facilidades. Eu acredito que o uso da nossa fé para colocar as nossas próprias necessidades em primeiro lugar é uma forma de idolatria.
4) O ídolo da prosperidade pessoal: Embora este ponto seja semelhante ao ponto anterior, existe uma distinção que os separa. Através dos anos, tenho visto muitas igrejas promoverem a cultura do "eu" e do "meu". Grande parte da pregação se trata da auto-realização ao invés do chamado que os crentes têm para a obra. Muitas vezes, pastores alimentam a igreja com este tipo de “culto motivacional” a fim de atrair pessoas para a igreja, algo que desagrada a Deus. Muitos dos discípulos da auto-realização vêm à igreja para sentir a presença de Deus, mas não estão comprometidos em conhecer e amar a pessoa de Deus. Muitos vêm para “receber uma palavra”, em vez de vir para "dar uma palavra" de edificação para alguém. Muitos vêm para gritar “amém”, acreditando que porque gritaram, obedeceram. O crescimento de igrejas nem sempre tem resultado na transformação pessoal e social. Embora muitos tenham ido à igreja por décadas, nunca amadureceram e ainda estão bebendo o “leitinho”, sem nunca terem digerido a carne da Palavra.
Com informações de Charisma News
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