No último sábado (22) aconteceu o “Bate Papo do Gap” evento organizado pela Igreja Batista da Lagoinha. O tema abordado foi “A Igreja e as eleições de 2018”.
O Grupo de Ação Política (Gap) tem o objetivo de “despertar, mobilizar e capacitar estrategicamente a igreja sobre ações políticas”, como a página no Facebook descreve.
Antes de iniciar o bate papo, o apresentador resumiu o que ele chama de “período turbulento da nossa história” com as seguintes estatísticas: o Brasil ocupa a 79ª posição dos 188 países, no índice de desenvolvimento humano, que mede a escolaridade, renda e expectativa de vida. “Estamos atrás da Venezuela”, ele lembrou.
Além disso, ele citou que “somos mais de 13 milhões de desempregados, pagamos mais de 82 tipos de impostos para um Estado grande e ineficiente”. Segundo as estatísticas, os brasileiros trabalham um semestre inteiro apenas para o pagamento desses impostos.
No Brasil, mais de 63 milhões de pessoas são assassinadas anualmente. “As escolas estão cheias de doutrinação, ideologia de gênero, ideologias marxistas”, disse. “E a igreja? Qual o seu posicionamento diante desse cenário eleitoral de 2018?”, questiona e dá abertura ao debate.
A importância do voto
Entre os participantes estavam o pastor Richard, da Igreja Batista de Lagoinha, Cássio Miranda, doutor em Educação e apresentador da Rede Super e Viviane Petinelli, PhD em Ciência Política.
“O brasileiro não acredita mais nos seus representantes […] porque muitos deles estão envolvidos em casos de corrupção, desvio de dinheiro público”, comentou Viviane. Segundo ela, muitos brasileiros estão pensando em anular o voto para não se envolver com a política.
“Quando não nos envolvemos a tendência é piorar. A nossa omissão gera consequências ainda piores do que a nossa participação”, alertou. “Voto em branco e voto nulo são votos de protesto, considerados inválidos […] Mas isso tem impactos diferentes no processo eleitoral”, disse.
Igreja em ação
Segundo o pastor Richard, a igreja precisa identificar as pessoas que têm o dom de governo. “Para gerar políticos realmente vocacionados […] existem políticos no meio cristão, pessoas com dom de governo, é um dom bíblico”, ressalta.
Ele citou José e Daniel como “homens de Deus com o dom de serem bons gestores públicos”. E assegurou que pessoas assim existem na atualidade e precisam ser “identificadas, estimuladas, equipadas e colocadas à disposição do eleitor cristão”, citou.
Participar das audiências públicas e colocar cristãos nos conselhos públicos também é outra estratégia de melhorar a situação política do país, segundo o pastor.
“Nós também temos que usar o púlpito, não para apresentar um candidato para a igreja votar, mas para abrir os olhos das pessoas, para que por si só sejam capazes de ver o cenário e fazer a melhor escolha”, indicou.
Pautas políticas em jogo
Segundo o educador Cássio Miranda, nem sempre o candidato cristão é bom. “Eu entendo que o melhor caminho é conhecer as pautas do candidato”, comenta.
“Se ele for contra o aborto, a favor da família tradicional, contra a doutrinação ideológica nas escolas, contra a ideologia de gênero… esse é um primeiro aspecto”, explica.
Um candidato que tenha essa pauta tem uma “afinidade comportamental” com o meio cristão, ressaltou Cássio. O pastor defende que as políticas públicas cristãs precisam levar “à dignidade do ser humano”.
Foro de São Paulo
Fez parte do bate papo a questão da existência do Foro de São Paulo, por iniciativa do Partido dos Trabalhadores (PT), fundado por Fidel Castro e Lula, em 1990.
“O Foro é justamente essa junção dos partidos de esquerda. O site forodesaopaulo.org descreve quais são os partidos políticos que estão vinculados ao Foro […] aqui no Brasil a gente pode citar o PT, PC do B, PDT, PSB”, Viviane cita e depois especifica.
“São partidos com propostas de transformação de nações nos moldes revolucionários, não só em termos político-econômicos, mas também em termos sociais”, alerta.
“A esquerda já percebeu que a revolução passa pela mente e pela educação e não pela guerra armada”, cita. “Leiam o manifesto comunista, tem em PDF na internet. Tem que entender a ideologia da esquerda […] eles repensaram o marxismo, é uma luta ideológica”, conclui Cássio Miranda.
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