Metade das agências de adopção Católicas que a Igreja Católica ameaçou encerrar no Reino Unido caso fossem obrigadas a trabalhar com casais de homossexuais, decidiram obedecer à nova lei da igualdade após o período de isenção ter terminado no início deste ano.
Cinco das 11 agências irão acatar a lei que torna ilegal a discriminação contra candidatos homossexuais, mesmo que isso vá contra as suas crenças religiosas, de acordo com a BBC.
“Acho que isto é emblemático da situação em que você tem um choque entre direitos de orientação sexual e direitos religiosos, onde em quase todas as situações que tenho tido conhecimento, os direitos religiosos têm desempenhado uma posição subalterna”, queixou-se Mike Judge do Instituto Cristão na BBC Radio Five Live.
A Catholic Caring Services, uma das agências que decidiu obedecer à lei, foi renegada pelo Bispo de Lancaster Patrick O’Donoghue, que é veementemente contra a nova legislação.
O’Donoghue explica que a agência que estava associada à igreja já não é capaz de promover o “ensinamento moral [Católico] que uma configuração marital é melhor para as crianças do que serem colocadas com um casal do mesmo sexo”.
A Lei da Igualdade entrou em vigor em Abril de 2007 na Inglaterra, Gales e Escócia, e proibiu a discriminação contra homossexuais em termos de acesso a bens e serviços, incluindo agências de adopção.
Foi dado um prazo de 21 meses de isenção da lei anti-discriminação às agências de adopção religiosas que terminou a 1 de Janeiro.
Quando a lei foi introduzida, a Igreja Católica denunciou-a, argumentando que tinha sido dada prioridade aos direitos de um grupo, os homossexuais, sobre os direitos de outro, os Cristãos.
O Cardeal Cormac Murphy O’Connor, líder da Igreja Católica na Inglaterra, alertou que as novas leis iriam ameaçar o futuro das crianças difíceis de colocar, nas quais as agências se especializam
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